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Agronegócios

Volume exportado de carne bovina in natura atinge 169,2 mil toneladas em julho


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O mês de julho encerrou com o volume total exportado de carne bovina in natura em 169,2 mil toneladas, tendo em vista que é uma quantidade recorde exportada para o período. De acordo com a Radar Investimentos, o desempenho das exportações de carne bovina brasileira foram impulsionadas pelo o vazio de proteínas na China e a retomada das economias com a reabertura.

Segundo as informações da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços (SECEX), a média diária exportada de carne bovina in natura ficou em 7,3 mil toneladas e teve um aumento de 27,07% se comparado com o ano anterior, que registrou uma média de 5,7 mil toneladas.

A quantidade embarcada em julho teve uma alta de 11,02% frente ao volume exportado no mês passado, na qual o total exportado foi de 152,4 mil toneladas. O volume de carne bovina exportada teve um ganho de 27,04% na comparação anual, sendo que embarcou em julho de 2019 aproximadamente 133,19 mil toneladas.

O analista da Agrifatto Consultoria, Yago Travagini, destacou que o volume exportado em julho teve o segundo melhor desempenho da série histórica. “O mês de outubro de 2019 embarcou 170,55 mil toneladas e teve o melhor volume exportado até o momento. Porém, a quantidade embarcada em julho também foi satisfatória em função das compras chinesas aquecidas”, informou.

Elaborado por Radar Investimentos

dados da exportação de carne bovina de julho/20 - Radar Investimentos

Apesar das exportações não atingirem 174 mil toneladas neste mês, a expectativa para os próximos meses é que fique em 180 a 190 mil toneladas exportadas. “Os chineses costumam compor estoques de proteína animal para os feriados do final de ano a partir do segundo semestre. Diante desse cenário, o volume exportado em julho reforça que podemos atingir volume acima da média história até Outubro”, reportou o analista da Agrifatto.

O preço médio finalizou o mês negociado a US$ 4.081,3 mil por tonelada, na qual teve um aumento de 2,45% se comparado ao mesmo período do ano anterior que registrou um valor médio de US$ 3.983,6 mil por tonelada. “O valor em dólar da tonelada teve uma queda de 17% se analisado de janeiro a julho com a renegociação de contratos com os chineses. No entanto, a  queda no valor  da tonelada está sendo compensando pelo o dólar que de janeiro a julho teve um aumento de 25%”, comentou Travagini.

O mês de julho encerrou com o valor negociado para o produto em US$ 690,7 milhões, sendo que o preço total comercializado no ano passado foi de US$ 530,5 milhões. A média diária ficou em US$ 30,032,3 milhões e registrou um avanço de 30,19%, frente ao valor médio negociado no ano anterior que foi de  US$ 23,068 milhões.

“O valor negociado continua sendo favorecido pelo o câmbio que proporciona uma competitividade para o nosso produto. O desempenho das negociações em julho ficou como quarto melhor na série histórica”, completou Travagini.

Por:

Andressa Simão

Fonte:

Notícias Agrícolas

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