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Porto Velho

VOLTA ÀS AULAS: Vereadora Ada Dantas é contra o retorno escolar sem suporte de medicamentos


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Durante sessão virtual da Câmara de Vereadores de Porto Velho (CMPV), a vereadora Ada Dantas Boabaid (PDT) novamente relatou sobre não concordar com o retorno das aulas enquanto o município não apresentar medidas eficazes para o combate e tratamento ao novo coronavírus.

Comentando sobre o Memorando Circular expedido pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc), que abrange sobre possível retorno das aulas até o fim de julho, e que reflete na educação do município, Ada Dantas afirmou que não é aceitável que crianças e adolescentes voltem a estudar sem que a prefeitura garanta o atendimento nas unidades de saúde, bem como disponibilize medicamentos que estão sendo usados no combate ao coronavírus. “Se hoje nós temos um surto sem as crianças nas escolas, imagine se houver o retorno às aulas. Além de serem contaminadas, levarão isso para suas casas. As crianças não sabem se prevenir como os adultos. Os hospitais estão chegando em sua capacidade máxima e não há medicação para o tratamento”, relatou a parlamentar.

Um exemplo citado pela vereadora ocorreu na França, onde 40 mil escolas voltaram às aulas no dia 11 de maio e, pouco tempo depois, dezenas precisaram ser fechadas devido novos casos de coronavírus terem sido confirmados, envolvendo comunidade escolar e familiares de alunos.

A falta dos medicamentos na farmácia da prefeitura de Porto Velho causa medo nos cidadãos que precisam trabalhar e se expõem ao risco diário de serem contaminados. Caso sejam infectadas, as pessoas não poderão dispor dos medicamentos que estão em falta na rede municipal. “A falta do ‘kit covid’ deixou a população triste e desesperada quando recebe o primeiro atendimento. Após atendimento no Call Center os pacientes são regulados e direcionados para upas e demais unidades de saúde, porém, falta a medicação”, comentou Ada Dantas.

“Nós fizemos denúncia ao Ministério Público (MP) quanto a falta da aquisição destes medicamentos por parte da Prefeitura Municipal de Porto Velho, para que o MP possa entrar com ação civil contra a prefeitura para que seja feito o chamamento emergencial para que seja feita a aquisição destes medicamentos através de farmácias de manipulação”, afirmou Ada Dantas.

Finalizando, Ada Dantas pediu para que a Comissão de Educação da Câmara de Vereadores faça apontamentos quanto a falta de medicamentos para prevenir que as aulas não ocorram enquanto não tiver disponibilidade de medicamentos para a comunidade. “Nós não podemos aceitar o retorno das aulas em uma cidade onde não se consegue comprar medicação e nem ofertar o atendimento básico para os pacientes entregando essas medicações.  Se a prefeitura de Porto Velho não tem como controlar esta situação, não devemos expor nossas crianças ao risco”, finalizou a vereadora.

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