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Você sabia que jovens podem transmitir meningite meningocócica sem adoecer?1-4


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Rio de Janeiro, setembro de 2019 – Jovens podem transmitir meningite sem adoecer?! Sim, é verdade!  Até 23% dos adolescentes e adultos podem ser portadores da bactéria causadora da meningite meningocócica e podem transmití-la para outras pessoas através da saliva e partículas respiratórias, sem necessariamente desenvolver a doença.1-4

Por isso, embora muitas vezes associada apenas às crianças e aos idosos, a vacinação também é fundamental para os adolescentes.5 “É primordial vacinar essa faixa etária, não só para proteção individual deles, mas também para diminuir a circulação da Neisseria meningitidis, bactéria causadora da meningite meningocócica”, alerta Dr. Jessé Alves (CRM 71991 SP), gerente médico de vacinas da GSK.

Segundo o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), jovens de até 19 anos precisam seguir o esquema vacinal recomendado.6,7 “E, caso alguma dose esteja em aberto ou alguma vacina não tenha sido administrada na infância, é importante fazer a atualização da caderneta de vacinação”, afirma Dr. Jessé.

Dados de um estudo realizado nos Estados Unidos revelam que a grande maioria dos jovens e pais acredita que a vacinação é importante nesta faixa etária, mas as taxas de cobertura vacinal estão abaixo das metas nacionais e internacionais. O estudo mostra também que apenas 44% dos médicos alertam os adolescentes sobre as vacinas faltantes ou atrasadas que devem ser administradas.8

Atualmente, a rede pública de saúde e a rede privada disponibilizam aos adolescentes vacinas contra diversas doenças como meningite meningocócica, hepatites A e B, febre amarela, sarampo, caxumba e rubéola (através da vacina tríplice viral), difteria, tétano, catapora, gripe, além de HPV.6,7

Doença Meningocócica (Meningite Meningocócica)

A meningite meningocócica é uma infecção bacteriana das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, causada pela bactéria Neisseria meningitidis, que possui 13 sorogrupos identificados, sendo que cinco deles são os mais comuns (A, B, C, W e Y).1,2,10 No Brasil, a doença meningocócica leva cerca de 20% dos pacientes a óbito, que pode ocorrer dentro de 24 a 48 horas após o início dos sintomas.1,9 A vacinação é a principal forma de prevenção contra a doença.10,11 Outras formas que podem ajudar na prevenção incluem evitar aglomerações e manter os ambientes ventilados e limpos.11

Atualmente, existem vacinas para a prevenção dos 5 sorogrupos mais comuns no Brasil, as vacinas contra a meningite meningocócica causada pelo tipo B e as vacinas contra os tipos A, C, W e Y.6,10-14 A vacina contra os tipos A, C, W e Y, por exemplo, é recomendada nos calendários das sociedades médicas a partir dos 3 meses de idade, bem como para jovens.6,12 A vacina para a prevenção da meningite meningocócica causada pelo tipo B é recomendada a partir dos 3 meses de idade pelas sociedades médicas.6,12,15

Nos postos de saúde, a vacina contra a doença causada pelo meningococo C é disponibilizada para crianças menores de 5 anos de idade e adolescentes de 11 a 14 anos.7

Entrevista Pedro Pimenta – sobrevivente da doença meningocócica

Pedro Pimenta é sobrevivente da meningococcemia, uma infecção generalizada causada pela mesma bactéria da meningite meningocócica e que rapidamente se espalha pela corrente sanguínea.1,2,10 Ele era esportista, tinha uma alimentação saudável e, mesmo assim, contraiu a doença aos 18 anos de idade.

– O que aconteceu no dia em que contraiu a doença? O que sentia? A evolução foi rápida?

Pedro: Quando eu fiquei doente, foi tudo muito rápido. Parecia que eu tinha uma gripe muito forte, com muita febre, dor no corpo, mas durante a madrugada eu já acordei em choque, com os órgãos já não funcionando direito. Não conseguia falar, me levantar, e até para me movimentar e pegar o celular do outro lado da cama foi difícil. Com muito esforço, consegui ligar para meu irmão e dali em diante só lembro de ter acordado no hospital dias depois. Quando eu entrei no hospital eu tinha menos de 1% de chance de sobreviver, com uma gravidade extrema. Foram quase seis meses internado e, milagrosamente, consegui sair vivo.

– Você conhecia a doença meningocócica e a sua gravidade antes de contraí-la?

Pedro: Não conhecia. Na verdade, eu nunca tinha ouvido falar. Eu não tenho ideia de como contraí a bactéria, mas como a minha imunidade estava baixa na época, favoreceu a doença. Ela se espalhou rapidamente pela minha corrente sanguínea e necrosou meus membros superiores e inferiores. E o custo da minha sobrevivência foi a amputação dos dois braços acima dos cotovelos e das duas pernas acima dos joelhos.

– Mesmo jovem e saudável, você contraiu a doença meningocócica e quase foi à óbito. Conta um pouco como foi e o que aprendeu com isso.

Pedro: Jovem, aos 18 anos, a gente se acha invencível. Eu era o mais saudável da turma e aconteceu isso. É uma coisa que a gente não espera e que pode acometer qualquer pessoa. Essa doença evolui muito rápido, é gravíssima e altamente letal. Ou seja, é um milagre estar vivo. Mas ninguém precisa passar pelo o que eu passei. A pesquisa e o desenvolvimento já foram feitos. Temos vacinas para combater essa doença. É muito importante que as pessoas se conscientizem, se vacinem e se protejam.

Material dirigido ao público em geral. Por favor, consulte o seu médico.

Sobre a GSK

Uma das indústrias farmacêuticas líderes no mundo, a GSK está empenhada em melhorar a qualidade de vida humana permitindo que as pessoas façam mais, sintam-se melhor e vivam mais. Para mais informações, visite www.gsk.com.br.

Referências:

  1. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Meningococcal meningitis. Disponível em: <www.who.int/en/news-room/fact-sheets/detail/meningococcal-meningitis>. Acesso em: 1 ago. 2019.
  2. CASTIÑEIRAS, TMPP. et al. Doença meningocócica. In: CENTRO DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE PARA VIAJANTES. Disponível em: <http://www.cives.ufrj.br/informacao/dm/dm-iv.html>. Acesso em: 1 ago. 2019.
  3. ERVATI, M.M. et al. Fatores de risco para a doença meningocócica. Revista Científica da FMC, 3(2): 19-23, 2008.
  4. CHRISTENSEN, H. et al. Meningococcal carriage by age: a systematic review and meta-analysis. Lancet Infect Dis, 10(12): 853-61, 2010.
  5. HOSPITAL SÍRIO LIBÂNES. Adolescentes, jovens e adultos também precisam de vacinação. 2014. Disponível em: <https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/sua-saude/Paginas/adolescentes-jovens-adultos-tambem-precisam-vacinacao.aspx>. Acesso em: 1 ago. 2019.
  6. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Calendário de vacinação do adolescente: recomendações da Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm) – 2019/2020 (atualizado até 28/04/2019). Disponível em: <https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-adolescente.pdf>. Acesso em:  1 ago. 2019.
  7. BRASIL. Ministério da Saúde. Calendário Nacional de Vacinação 2019. Disponível em: < http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/jpg/2019/marco/22/Calendario-de-Vacinacao-2019-Atualizado-Site-22-03-19.jpg>. Acesso em: 13 jun. 2019.
  8. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Revista imunizações: presente e futuro. São Paulo: SBIM, 2018. v 11. n 1. 42 p. Disponível em: <https://sbim.org.br/images/revistas/revista-imuniz-sbim-v11-n1-2018.pdf>. Acesso em: 1 ago. 2019.
  9. Pesquisa realizada na base de dados DATASUS, utilizando os limites “ANO 1° SINTOMA” para Linha, “EVOLUÇÃO” para Coluna, “CASOS CONFIRMADOS” para Conteúdo, “2018″ para Períodos Disponíveis, “MM”, “MCC” e “MM+MCC” para Etiologia, e “TODAS AS CATEGORIAS” para os demais itens. Disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv/meninbr.def>. Acesso em: 13 jun. 2019.
  10. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Doença meningocócica (DM). 2019. Disponível em: <https://familia.sbim.org.br/doencas> Acesso em: 1 ago. 2019.
  11. PORTAL DA SAÚDE. Meningite: o que é, causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção. 2019. Disponível em: <http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/meningites>. Acesso em: 1 ago. 2019.
  12. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Calendário de vacinação da SBP 2019. Disponível em: < https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/21273o-DocCient-Calendario_Vacinacao_2019.pdf>. Acesso em: 1 ago. 2019.
  13. PORTAL ANVISA. Aprovado registro de nova vacina contra meningite B. 2019. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/noticias/-/asset_publisher/FXrpx9qY7FbU/content/aprovado-registro-de-nova-vacina-contra-meningite-b/219201?inheritRedirect=false>. Acesso em: 1 ago. 2019.
  14. Pesquisa realizada na base de dados DATASUS, utilizando os limites “REGIÃO DE NOTIFICAÇÃO” para Linha, “SOROGRUPO” para Coluna, “CASOS CONFIRMADOS” para Conteúdo, “2018” para Períodos Disponíveis, “MM”, “MCC” e “MM+MCC” para Etiologia, e “TODAS AS CATEGORIAS” para os demais itens. Base de dados disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv/meninbr.def>. Acesso em: 04 jun. 2019.
  15. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Calendário de vacinação da criança: recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2019/2020 [atualizado até 05/08/2019]. Disponível em: < https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-crianca.pdf>. Acesso em: 21 ago. 2019.

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