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Velório de Amazonino Mendes no Teatro Amazonas entra no 2º dia


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Público pode ir à cerimônia, que ocorre no hall do Teatro Amazonas, no Centro de Manaus, até a manhã de sábado (18).

O velório do ex-governador Amazonino Mendes no Teatro Amazonas, Centro de Manaus, entrou no segundo dia nesta sexta-feira (17). Com o caixão fechado e coberto com a bandeira do estado, a cerimônia acontece no hall do Teatro Amazonas, no Centro de Manaus, até a manhã de sábado (18).

Amazonino faleceu no domingo (12), em São Paulo, aos 83 anos.

Velório
O velório começou no início da tarde de quinta-feira (16), após a chegada do corpo dele a Manaus. As primeiras homenagens ao ex-governador ocorreram logo que o corpo chegou ao Teatro Amazonas. Políticos, como o governador Wilson Lima, e o prefeito de Manaus, David Almeida, participaram do início da cerimônia.

A previsão é que o local fique aberto em regime de 24 horas para receber o público. A visitação se encerrará às 5h da manhã do sábado. No entanto, para ter acesso ao funeral na madrugada do último dia é necessário estar na fila até meia-noite de sábado.

Na manhã de sábado, será realizado, às 8h, um culto reservado à família, seguido pela solenidade de honras militares.

A saída do cortejo acontecerá às 9h, com passagem pelo Palácio Rio Negro, na Avenida Sete de Setembro; primeira unidade da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), situada na Avenida Leonardo Malcher; sede do Governo, Avenida Brasil, e segue para solenidade de cremação reservada à família.

Acesso para população
A fila de acesso ao funeral é formada na lateral do Teatro Amazonas, com entrada pela porta da lojinha, ao lado da Rua José Clemente, e saída pela porta da bilheteria (jardim do teatro).

A população que for ao local, também vai poder acompanhar o funeral a partir de dois telões posicionados no Largo de São Sebastião.

Para a realização da solenidade, o Governo do Estado disponibilizará tendas para a formação de fila de visitação do público, ambulâncias, equipes de enfermagem e do Corpo de Bombeiros e agentes das forças de segurança pública, que atuarão nas imediações. Haverá, ainda, distribuição de água.

G1

 

O ex-governador do Amazonas Amazonino Mendes tinha  83 anos, estava internado no Hospital Sírio-Libanês praticamente desde o dia 23 de novembro, quando foi levado à unidade de saúde pela primeira vez para tratar de uma diverticulite (inflamação no intestino grosso) e de uma pneumonia.

Nascido em novembro de 1939 em Eirunepé (AM), Amazonino governou o Amazonas por quatro vezes. Também foi prefeito de Manaus por três mandatos e senador entre fevereiro de 1991 e dezembro de 1992, quando renunciou para disputar a prefeitura de Manaus – cargo que ocupou pela segunda vez e que também abandonou em 1994, quando foi eleito governador também pela segunda vez.

Em 2022, Amazonino concorreu a um quarto mandato como governador, mas terminou em terceiro lugar, atrás do atual governador Wilson Lima e do também ex-governador Eduardo Braga. Em respeito à história política de Amazonino, o governador Wilson Lima decretou luto de sete dias no estado.

LULA LAMENTA MORTE

Em nota, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou seus sentimentos aos parentes, amigos e admiradores de Amazonino, destacando que o político se dedicou à causa pública até o fim da vida.

“Amazonino Mendes tinha gosto e vocação política, governando o estado do Amazonas quatro vezes, representando-o no Senado, e sendo também prefeito três vezes de Manaus”, destacou Lula, lembrando ter recebido o apoio político do ex-governador durante o segundo turno das eleições presidenciais de 2022. “Tenho orgulho e fiquei muito agradecido.”

REPERCUSSÕES

Em um vídeo que compartilhou em suas redes sociais, o senador Eduardo Braga afirmou que o conterrâneo cumpriu um papel muito importante na vida das últimas gerações de amazonenses. “Refiro-me a Amazonino, que fez muitas obras, marcou a vida das pessoas com carinho e atenção e, acima de tudo, por uma mudança no comportamento na vida pública dos amazonenses”, disse Braga.

Em uma postagem posterior, o senador acrescentou que, mesmo quando em campos opostos, Amazonino “sempre primou pelo respeito”, sendo uma fonte de inspiração para outros políticos. “Por tudo isso, tornou-se uma referência para as gerações subsequentes de políticos no estado, como eu. Muito aprendi com Amazonino Mendes.”

Também pelas redes sociais, o presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, expressou seus sentimentos e o de todos os correligionários pela morte de Amazonino. Segundo Freire, o amazonense, marcou indelevelmente a história política do Amazonas e do país. “Nossa solidariedade na dor dos familiares, amigos e ao povo do Amazonas”, disse. ( mixvale)

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