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Vaselina pode ser usada como lubrificante íntimo? Conheça os riscos que a prática oferece


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Muito além de um acessório sexual utilizado para apimentar a relação,  o lubrificante íntimo é um produto indispensável para prevenir o surgimento de fissuras e traumas durante o sexo — especialmente com penetração anal. Uma vez que a região não possui uma lubrificação natural, o produto facilita a ato e diminui o risco de machucados.

“O ânus não tem a mesma elasticidade que o canal vaginal. O lubrificante ajuda a ter um deslize maior, facilitando a penetração e consequentemente diminuindo a dor das primeiras penetrações, que é justamente o maior medo de quem quer experimentar a prática”, explica Stephanie Seitz, sexóloga e CEO da INTT Cosméticos.

A especialista ainda acrescenta que, caso o lubrificante não seja utilizado durante a relação, a pessoa fica mais suscetível a contrair contrair infecções sexualmente transmissíveis (IST). Ressaltando que o lubrificante não dispensa o uso de preservativo.

Nesse contexto, é natural que os casais busquem substitutos do lubrificante quando o produto não está em mãos — como a vaselina, por exemplo. Todavia, a prática não é segura e pode desencadear problemas à região íntima.

A vaselina serve como lubrificante íntimo?

A resposta é não. O mercado de lubrificantes íntimos apresenta uma variedade de produtos ginecologicamente testados para esse tipo de uso, e a vaselina não é um deles.

Ainda que seja amplamente utilizada na formulação de cosméticos, é importante destacar que a vaselina é um produto não natural derivado do petróleo, alergênico e que pode facilitar o surgimento de problemas na pele — especialmente na região íntima. Em alguns casos, seu uso predispõe infecções vaginais, como a vaginose bacteriana.

Além disso, a substância também pode interferir no uso do preservativo, ocasionando na perda da função de prevenção à gravidez e às ISTs. Isso ocorre pois a vaselina combina óleo mineral e parafina cristalina, componentes que causam uma reação quando em contato com o látex da camisinha, podendo provocar seu rompimento durante a relação sexual.

Receitas caseiras também são contraindicadas na relação sexual

Nas redes sociais, é comum ver usuários recomendando o uso de ingredientes culinários ou hidratantes para outras regiões do corpo como substitutos do lubrificante. Além dos perigos do uso da vaselina, as contraindicações também existem para receitas caseiras ou produtos comercializados sem prescrição médica, que podem causar consequências sérias à saúde.

“Por não terem passado por protocolos de higiene e segurança e muito menos serem testadas, essas receitas podem causar irritações, alergias, desregular o pH da região e até mesmo queimar, dependendo dos componentes utilizados”, esclarece Stephanie.

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É essencial estar atento aos produtos que estão sendo utilizados na relação, considerando aqueles que são próprios para aplicação na região, dentro da validade e com condições de fabricação apropriadas. O uso inadequado de substâncias pode provocar infecções e inflamações que impactam diretamente a qualidade de vida.

“Por isso, existem produtos específicos para isso, que foram testados para que as pessoas consigam sentir prazer, realizar o sexo anal sem dor e também tendo o cuidado de não se machucarem”, completou a sexóloga Débora Pádua em entrevista prévia ao MinhaVida.

Como escolher o lubrificante íntimo?

Apesar da enorme variedade de produtos disponíveis no mercado, desde os anestésicos a comestíveis, a recomendação ginecológica é o uso do lubrificante íntimo à base de água. Por ser produzido a partir de substâncias solúveis em água, ele não interfere na flora vaginal e oferece um risco menor de provocar infecções ou inflamações.

Outro benefício desse tipo de lubrificante é que, diferente da vaselina, sua fórmula não é composta de substâncias que podem corroer o preservativo — diminuindo o risco de contaminação por ISTs e outras doenças.

Minha Vida

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