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Variante Delta pode aumentar risco de reinfecções, diz Fiocruz


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A variante Delta do coronavírus tem preocupado especialistas, e um novo estudo publicado nesta segunda (28) apontou que a variante em questão tem potencial para aumentar o risco de reinfecções.

A pesquisa, que contou com a participação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), aponta que o soro de pessoas previamente infectadas por outras cepas é menos potente contra a nova variante viral. O soro de pessoas vacinadas também tem potência reduzida contra a variante originária da Índia, mas as vacinas continuam efetivas.

Segundo o estudo, a capacidade de neutralizar a cepa é 2,5 vezes menor para o imunizante da Pfizer e 4,3 vezes menor para o da AstraZeneca, e os índices são semelhantes aos verificados com as variantes Gama e Alfa.

A variante Delta é um subtipo da linhagem viral B.1.617, encontrada na Índia em outubro de 2020. No Brasil, infecções causadas pela variante Delta foram diagnosticadas em viajantes no Maranhão, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Goiás, segundo o Ministério da Saúde. No dia 19 de junho, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia confirmou o primeiro registro de transmissão local da cepa. A Saúde confirmou a morte de duas pessoas no Brasil devido a complicações da Delta.

“Parece provável, a partir desses resultados, que as vacinas atuais de RNA e vetor viral fornecerão proteção contra a linhagem B.1.617 [que possui três sublinhagens, incluindo a variante Delta], embora um aumento nas infecções possa ocorrer como resultado da capacidade de neutralização reduzida dos soros”, o estudo aponta.

A pesquisa completa pode ser encontrada na revista científica Cell.

Fonte: Fiocruz

Canaltech.com.br

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