Saúde
Trombofilia na Gravidez
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Segundo o Ministério da Saúde, grávidas são até cinco vezes mais propensas a sofrer com a doença. Elas podem apresentar desde inchaço e alterações na pele até o desprendimento da placenta, pré-eclâmpsia, restrição no crescimento do feto, parto prematuro e aborto. No início deste ano, o governo anunciou a inclusão da enoxaparina – usada no tratamento das gestantes com trombofilia – na lista de medicamentos do Sistema Único de Saúde (SUS).
De acordo com Alberto Guimarães, mestre em ginecologia e obstetrícia pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), a gravidez não é um fator de risco para a doença, e sim para o aumento de coágulos no corpo da gestante. Isso acontece justamente para proteger a mulher. A coagulação sanguínea impede que, depois do parto, por exemplo, ocorra uma intensa hemorragia.
O que é Trombofilia? A coagulação do sangue é um processo normal do organismo que faz com que cicatrizes sejam fechadas e os coágulos sejam absorvidos naturalmente. A Trombofilia é um desequilíbrio nesse processo de coagulação do sangue onde ocorre uma maior formação de coágulos, também chamados cientificamente de trombos.
O que pode causar a trombofilia? “A trombofilia é hereditária. As pessoas que manifestam a síndrome têm o fator genético presente, mas nem todas que o possuem vão manifestar a doença”, explica Guimarães.
Quais são as orientações? “Cada caso deve ser acompanhado individualmente por médicos responsáveis. Ninguém deve tomar qualquer remédio por conta própria”, acrescenta Guimarães.