Religião
Tristonho filme se vive – Por Elza Amorim Carvalho
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Tantas vezes eu me pego em meu monólogo, e conflito-me com a dura realidade que nos assiste.
Apesar da vida não ser um filme, me sinto no verdadeiro cenário de guerra.
Admito, nem as mentes “brilhantes” conseguiria retratar o que de fato se vive.
Nações poderosas tão impotentes, vendo os seus habitantes sendo guardado em roupas de madeira, isolado, sem os seus amados poder dizer um adeus.
Cidades isoladas, amedrontadas, o povo acuado, reprimido, notícias más ouvidas e vindas de todas as partes.
Me digo: parece que eu estou vivendo dentro de um filme de ficção, suspense, terror e tragédias apocalíptica.
Nossa, quem diria, todos nós somos atores neste tristonho espetáculo da vida, cujo vilão principal é o mal, com cognome coronavírus.
Não há texto escrito, todos vão improvisando para sobreviver, as regras não são concisas, deixam dúvidas e não correspondem com a realidade dos fatos.
Há mais pressão psicológica do que conscientização sem manipulação.
Tem que fazer bastante higiene, sim, cuidados são precisos, mas para tantos falta até água para beber.
Manda-se não aglomerar, mas tantos já vive aglomerados, amontoados, separados apenas por um pedaço de parede.
Vá para casa, que casa se tantos moram nas ruas?
E, se houver enchentes, desabamentos, fica-se em casa esperando ficar submerso, aterrado?
Oh dúvida infame.
Tem-se que obedecer a quarentena, mas os onze milhões de desempregados, os desprovidos de tudo, os necessitados, àqueles que se virá como pode para sobreviver, quem pagará os seus débitos que amanhã vai vencer? Quem colocará comida em suas mesas?
Quem apaziguará a dor causada pelo choro dos filhos que sentem fome?
Eis uma faca de dois gumes, corre- se até o risco de sobreviver o coronavírus e morrer de fome, ou de outra peste qualquer.
Não é fácil…
O espetacular é que ninguém está imune, os tantos dinheiros roubados, ganhado ou usurpado não ajudará os seus possuidores se estes estiverem marcados para morrer.
Não há favoritíssimo, todos estão na mira do vilão, o cruel bandido, Coronavírus.
Daí eu me dou conta que há de fato um Super Herói que pode tudo resolver, Jesus o filho de Deus.
Ele já derrotou o maior inimigo do homem, a morte, nada lhe é impossível, basta-se ter fé.
Então, a única coisa a se fazer é unir-se a Ele, Ele é o mais forte que há, tudo Ele pode fazer, mudar.
Mas este herói é invisível, ninguém o ver, daí a dificuldade de tantos crer no seu poder.
Enquanto a mim, conscientizo-me mais, o que Ele, Deus, não fizer, ninguém mais faz, então corro e me escondo Nele, pois a segurança que eu preciso, só Ele têm.
Pra. Elza Amorim Carvalho
28/03/2020 às 16:53hs.
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