Acre
TRE/AC solicita forças federais para reforçar segurança em 11 cidades do Acre durante Eleições 2018
Compartilhe:
Faltando pouco mais de dois meses para as Eleições 2018, o Tribunal Regional Eleitoral no Acre (TRE-AC) solicitou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o envio de forças federais para atuarem em 11 municípios durante o pleito.
Preocupado com a segurança, o órgão disse que o envio das tropas deve intensificar as ações de segurança. O primeiro turno disputa eleitoral ocorrerá no dia 7 de outubro.
No pedido feito ao TSE, uma série de critérios foram discutidos com os juízes eleitorais para a atuação das forças federais no estado, segundo informou o diretor do TRE-AC, Carlos Venícius Ribeiro.
Entre os itens avaliados estão quantidade de homicídios ocorridos em Rio Branco, devido à guerra entre facções criminosas e a fragilidade nas fronteiras e também nos municípios do Acre com presídios.
“Quando a Corte decide, ela leva muito em consideração a questão de locais de fronteira, onde há presídios instalados. Tudo isso gera, naturalmente, uma situação de maior temor para o período das eleições. Então, no Acre, a Corte, após examinar todas as justificativas dos juízes, decidiu por requisitar a Força Federal, mas a decisão final cabe ao TSE”, disse.
O diretor do TRE-AC também esclarece que a decisão de solicitar as tropas federais para o Acre foi feita após um acordo firmado entre as instituições de Segurança Pública do estado.
Ribeiro destacou ainda que, com o reforço federal, as forças de policiamento estadual vão poder ser encaminhadas para reforçar outros municípios.
“A decisão do TRE-AC não é uma decisão isolada, o governador é ouvido sobre isso, ele concordou com a requisição assim como concordou nas eleições passadas. Então, é um momento que não só o Acre, mas o Brasil inteiro vive. E aqui, por ser uma área de fronteira, a gente sempre têm mais preocupações”, explicou
Além da segurança, o TRE-AC começou a definir também toda a questão de logística como a atuação de mesários e demais pessoas que vão trabalhar durante o processo eleitoral. O órgão iniciou ainda o período de fiscalização para garantir que os prazos e proibições sejam cumpridos