Rondônia
Tráfego no Viaduto da Campos Sales é liberado na BR-364 em Porto Velho
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Após cerca de 10 anos de atraso, foi liberado o viaduto da BR-364 com a Campos Sales na manhã desta quarta-feira (4). A estrada faz ligação entre a Zona Sul e a parte central de Porto Velho.
Apesar de ser novidade, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) não registrou transtornos no fluxo de veículos durante o dia.
De acordo com a PRF, o objetivo do novo viaduto é desafogar os intensos congestionamentos registrados anteriormente. Os trabalhos, agora, serão concentrados nas orientações aos condutores e nos acabamentos finais das obras.
Apesar de ser um trecho novo, a PRF informou, ainda, que o fluxo seguiu contínuo pela manhã em ambos sentidos, tanto para quem segue à capital rondoniense quanto aos motoristas que se deslocam para Rio Branco.
Nos primeiros dias de adaptação com o trecho, o reforço na segurança e na orientação será feito pela PRF em conjunto com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), responsável pelas obras, equipes da Polícia Militar (PM) e da Secretaria de Trânsito, Mobilidade e Transportes (Semtram).
“Teremos duas equipes da PRF posicionadas frequentemente em horário de maior fluxo. Esperamos que aqui os congestionamentos sejam coisa do passado e que a sociedade usufrua dessa nova obra”, disse a PRF.
No fim da tarde desta quarta-feira, o G1 acompanhou o fluxo das vias, horário de maior movimento de carros, caminhões, ônibus e motos. Por volta das 6h, o tráfego chegou a ficar intenso na parte debaixo da região, mas não houve congestionamentos.
Por cima do viaduto, o fluxo de veículo se manteve normal, sem registro de engarrafamento ou confusão pela via.
Obras incompletas
As obras do viaduto ligado à Campo Sales foram retomadas em novembro de 2017. À época, o Dnit informou que a previsão de finalizar o viaduto seria em dezembro deste ano.
Na ocasião, o órgão declarou que o local estava 70% completo. O investimento foi de cerca de R$ 4 milhões.
Os problemas com a falta de término dos viadutos em Porto Velho começaram em 2009, período em que houve paralisações e abandono de obras por empresas vencedoras de licitações.