Acre
Top 5 no Mr. Olympia, acreano fala sobre início no fisiculturismo e quer o topo do mundo
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Aos 26 anos, o acreano Ramom Queiroz entrou para a história do fisiculturismo nacional ao chegar no Top 5 da categoria Classic Physique na 57ª edição do Mr. Olympia 2021, em Orlando, nos EUA, no sábado (9). Foi a segunda participação dele em uma competição profissional.
Em vídeo, o fisiculturista falou sobre como iniciou a carreira no esporte. O convite surgiu quando ainda fazia atividades físicas em Rio Branco, capital do Acre. (assista no vídeo acima a partir dos 4min05s)
Acreano Ramon Queiroz, o Dino, é top 5 no Mr. Olympia, principal competição de fisiculturismo do mundo — Foto: Arquivo Pessoal
– Primeiro eu praticava calistenia, fazia os exercícios em praças públicas. E foi a convite do Márcio Garcia, meu primeiro preparador. Ele olhou de longe, viu que eu tinha potencial para competição e me fez o convite. Desse convite, a gente começou a ir atrás de patrocínio, apoio, conseguimos alguns. Fui pro meu primeiro campeonato de Mens Physique, que foi em Porto Velho, Rondônia, me consagrei campeão e desde então virou paixão pelo esporte e não parei mais – contou.
Segundo Dino, antes da competição no Estados Unidos foi preciso passar por quarentena para obtenção do visto para entrar nos Estados Unidos. Além disso, um cancelamento no voo por pouco não atrapalhou os planos.
– A nossa maior dificuldade pra esse campeonato foi em questão do visto americano, que a gente teve que fazer uma quarentena na República Dominicana e antes e chegar no Olympia, depois de ter conseguido o bendito visto, nosso voo foi cancelado porque o avião não estava funcionando – afirmou.
Depois do resultado expressivo na maior competição de fisiculturismo do mundo, ele ressalta que o pensamento é evoluir para chegar ao topo.
– Simplesmente quero melhorar e chegar no top 1. Essa é minha meta, chegar no top 1 do Olympia. Chegando no top 1 tenho certeza que vou receber o apoio de várias pessoas e vou poder realizar os meus projetos que tanto sonho, ajudar o pessoal do Acre e poder fazer meu nome em cada pedacinho do mundo – finaliza.
Ge.globo.com