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Tiros no tórax e no abdômen causaram morte do sequestrador do ônibus na Ponte, aponta laudo
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A GloboNews teve acesso ao laudo da necropsia de Willian Augusto da Silva, de 20 anos, morto por atiradores de elite do Bope após sequestrar um ônibus na Ponte Rio-Niterói, na terça-feira (20). Segundo o Instituto Médico Legal, o óbito foi causado por dois de pelo menos seis tiros que atingiram o corpo de Willian: “ferimentos transfixantes” no tórax e abdômen, que ocasionaram hemorragia interna.
Segundo o documento, Willian foi atingido por pelo menos seis disparos de fuzil. O corpo apresentava oito perfurações, mas, a perícia concluiu que dois dos ferimentos são referentes à saída e entrada de projéteis no corpo.
Devido à devido à força do calibre do armamento, o projetil pode penetrar o corpo e sair.
Willian foi atingido no braço e antebraço esquerdos, na perna esquerda, que quebrou no momento do ferimento e no tórax.
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A polícia matou Willian em um momento em que ele saiu do ônibus em que mantinha 39 pessoas reféns. O veículo ficou parado na altura do vão central da Ponte Rio-Niterói, na pista em direção ao Rio, por quase quatro horas.
O ônibus foi parado por volta das 5h30 e o sequestrador foi morto por volta das 9h. Nesse período, pendurou garrafas com gasolina pelo veículo e ameaçava atear fogo no coletivo.
Agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) assumiram as negociações através de um celular. Durante o sequestro, seis reféns foram libertados por Willian. A última delas, chegou a desmaiar e necessitou de atendimento médico.
Pelo menos três snipers (atiradores de elite) estavam em posições estratégicas em volta do ônibus. Um deles estava deitado sobre um carro dos bombeiros e chegou a ser coberto por um pano vermelho para se camuflar.
A Polícia Civil já ouviu todas as vítimas que estavam no ônibus e parentes do Willian. A Delegacia de Homicídios também investiga se havia a participação de outras pessoas no sequestro.