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Testemunhas da chacina do Tapanã começam a ser ouvidas pela Polícia


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Testemunhas da chacina que ocorreu na última segunda-feira (29), no bairro do Tapanã, em Belém, começaram a ser ouvidas nesta quinta-feira (1º) pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil.

Oito pessoas morreram e três ficaram feridas durante uma sequência de atentados no bairro da capital. Segundo as investigações preliminares, a atuação dos criminosos foi organizada e contou com seis pessoas e três motos. Onze inquéritos foram instaurados e até o momento ninguém foi preso.

Cachina deixou oito mortos no Tapanã. — Foto: Arte/G1

Cachina deixou oito mortos no Tapanã. — Foto: Arte/G1

Investigação

A polícia abriu onze inquéritos para investigar os assassinatos registrados em Belém

A polícia abriu onze inquéritos para investigar os assassinatos registrados em Belém

A polícia abriu 11 inquéritos para investigar a motivação dos assassinatos registrados no bairro do Tapanã, em Belém. De acordo com a polícia, a ação dos atiradores foi organizada. Segundo o delegado geral, Cláudio Galeno, no primeiro momento a polícia trabalha com a afirmativa que a ação foi organizada, mas investiga se o objetivo era matar essas onze pessoas ou se houve uma organização mínima dos autores na ação.

“Só o trabalho investigativo pode identificar se aquelas pessoas estavam marcadas para serem mortas ou se foi um ato aleatório”, disse o delegado.

Em um ano, nove assassinatos em série foram registrados na região metropolitana de Belém. Em seis casos, as mortes ocorreram após a execução de policiais militares.

O governador eleito, Helder Barbalho disse que vai pedir o apoio da força nacional de segurança para patrulhar as áreas mais violentas do estado a partir de 2019. Especialistas dizem, que a solução para combater a violência depende de um pacote de medidas, mas que o reforço das tropas federais pode ajudar a conter o avanço das organizações criminosas em locais dominados pelo tráfico.

A Secretaria de Segurança Pública do Estado (Segup), informou que de acordo com a orientação da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) sobre coleta e classificação de mortes ocorridas no mesmo dia na Grande Belém, não se classificam como chacina por não terem ocorrido na mesma hora e lugar ou por não haver uma confirmação dessa relação entre as mortes. Neste sentido a Segup, considera como registro de chacinas de 2014 até 2018, um total de três chacinas.

Entenda o caso

Na segunda-feira (29), oito pessoas foram mortas e outras três feridas por tiros no bairro do Tapanã, em Belém. Das 11 vítimas, cinco morreram nos locais dos crimes e outras três morreram em hospitais. Os crimes ocorreram no final da tarde. Testemunhas disseram à Polícia que quatro criminosos chegaram em duas motos, atirando. Todos os crimes tiveram características de execução.

A chacina ocorreu dias depois que o sargento da Polícia Militar João Batista Menezes Dias morreu com tiros na cabeça, no momento em que chegava com a esposa em casa. A arma dele foi roubada.

Sargento da PM é morto com tiros na cabeça no Tapanã, em Belém — Foto: Reprodução

Sargento da PM é morto com tiros na cabeça no Tapanã, em Belém — Foto: Reprodução

Na terça-feira (30), três homens armados foram mortos durante ação da PM no bairro da Pratinha, vizinho ao Tapanã. Segundo a Polícia, eles teriam disparado contra viaturas da PM. Após a morte, eles tiveram as armas aprendidas. De acordo com as investigações, eles teriam ligação com o assassinato do sargento João Batista.

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