Agronegócios
Tecnologia prevê a contaminação de milho e trigo por micotoxinas
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A Biomin desenvolveu uma exclusiva ferramenta para predizer o panorama de contaminação de micotoxinas de milho e trigo. A solução tecnológica utiliza como base modelos acadêmicos publicados para esses dois cultivos, adaptados para uso global de acordo com a validação da extensa Pesquisa Mundial de Micotoxinas da Biomin, realizada há mais de uma década, e de um novo sistema que integra os climas globais. Com esses processos, a predição melhora ano após ano, a partir dos novos dados da pesquisa.
“Um dos compromissos da Biomin é identificar, com a maior acurácia possível, os níveis de micotoxinas nos grãos e rações, garantindo segurança alimentar e qualidade à cadeia de proteínas animais”, explica Tiago Birro, Gerente de Produto da Biomin para América Latina. “Essa nova tecnologia exclusiva da empresa analisa os dados introduzidos e calcula o grau aproximado de contaminação por micotoxinas nos grãos da colheita seguinte, ajudando a melhorar o tempo de reação entre a manipulação do alimento até o comedouro dos animais”.
A ferramenta de predição de micotoxinas da Biomin utiliza diversos parâmetros (efeito do clima sobre a cultura, o fungo, a bioquímica da produção de micotoxinas e a interação entre todos esses fatores) de algoritmos complexos desenvolvidos por especialistas da empresa, incluindo. Com todas essas informações, traça o perfil de contaminação esperada. “Nossa ferramenta contém algoritmos robustos, atualizados de hora em hora a partir da informação obtida em 61 mil estações meteorológicas de todo o mundo”, explica Birro.
Disponível no Brasil e em toda a América Latina, a ferramenta de predição de micotoxinas da Biomin é essencial para obter vantagem competitiva no mercado. Tiago Birro informa que os primeiros resultados da região Latam são esperados para novembro, incluindo as informações sobre a colheita de milho a ser iniciada em janeiro de 2021 no Brasil e Argentina.
O gerente de produto da Biomin reforça que as predições também são atualizadas de acordo com as previsões meteorológicas, com antecipação de até 90 dias. “Enfrentamos mudanças climáticas drásticas. Consequentemente, as micotoxinas também sofrem mudanças em relação ao tipo e incidência. A atualização constante é fundamental para que o programa funcione da melhor maneira possível”, afirma o especialista.
A ferramenta de predição de micotoxinas da Biomin analisa o risco previsto das seguintes micotoxinas: fumonisinas, aflatoxinas, deoxinivalenol e zearalenona em milho, assim como deoxinivalenol e zearalenona em trigo.
Assessoria