Acre
Técnicos do Ministério da Saúde visitam abrigos e alojamentos para imigrantes no Acre
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Onze técnicos do Ministério da Saúde estão no Acre para visitas aos abrigos e alojamentos para imigrantes. As equipes chegaram nessa segunda (5) e encerram as ações no estado acreano nesta quarta-feira (7).
Durante estes três dias, os servidores vão visitar as instalações nas cidades que fazem fronteira com o Peru e a Bolívia, que recebem imigrantes de várias regiões do mundo em Assis Brasil Brasil, Epitaciolândia e Brasiléia, no interior do estado, e também Rio Branco.
Assessores técnicos das secretarias de Atenção Primária à Saúde (Saps), de Saúde Indígena (Sesai), de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) e de Atenção Especializada à Saúde (Saes) compõem a equipe do governo federal.
“O Ministério da Saúde veio ver a situação dessa população, como também os impactos causados na saúde do Acre, na rede de urgência e emergência, na atenção primária. Vieram conhecer para subsidiar melhorias em nossa acolhida a esses imigrantes”, explicou a diretora de Redes de Atenção à Saúde, Ana Beatriz.
A diretora disse ainda que as visitas vão subsidiar as ações de melhorias no acolhimento e serviços de saúde disponibilizados para esse público, além de revelar os impactos na rede pública. “A Secretaria de Saúde se colocou à disposição nessa verificação, bem como para qualquer tipo de treinamento e mudança de fluxo que possa ocorrer”, concluiu.
Fluxo migratório
Em março, a crise política que se arrastou por meses no Peru fez com que o fluxo de imigrantes voltasse a crescer nas cidades acreanas que fazem fronteira com Peru e Bolívia. Com isso, as casas de apoio montadas no Acre para atender essas pessoas ficaram com lotação máxima.
Somente na cidade de Assis Brasil, o número de imigrantes que passaram pela casa de apoio saltou de 100 para 500 entre janeiro e fevereiro. Por conta da situação, o governo do Acre implantou um gabinete de crise, com uma sala de situação, para tratar sobre o crescente fluxo de entrada de imigrantes no território do Acre. A sala de situação foi dividida em três grupos de trabalho para atender à demanda.
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