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Justiça

Suspeito de mandar matar prefeito Chico Pernambuco vai a júri popular, em RO


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A 1ª Vara do Tribunal do Júri de Porto Velho decidiu que Katsumi Yuji Ikenohuchi Lema, suspeito de ter sido o mandante do assassinato do então prefeito Chico Pernambuco no ano passado, será julgado em júri popular. A pronúncia foi feita pela juíza Kerley Regina Ferreira. O julgamento, segundo o Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO), está marcado para o dia 17 de outubro. O corpo de jurado será formado por sete pessoas.

Katsumi, que é primo do atual prefeito de Candeias do Jamari (RO), segue detido em Porto Velho, conforme o TJ-RO. Ele foi preso em 10 de agosto na Bolívia e, à época, encaminhado para uma penitenciária de Guajará-Mirim (RO).

Suspeito de mandar matar o prefeito Chico Pernambuco a tiros, em Candeias do Jamari, Katsumi Ikenohuchi estava foragido e conseguiu escapar de um julgamento devido recurso para não ser levado a júri popular. Ele foi preso pela Polícia Federal (PF) do Brasil com apoio da polícia boliviana.

Investigação

O prefeito Chico Pernambuco foi morto em março de 2017. Sete pessoas foram apontadas na investigação como suspeitas do crime. Para a Polícia Civil, a motivação da execução foi política.

Os três primeiros envolvidos no crime: Talisso Souza de Oliveira, Wellyson da Silva Vieira e Willian Costa Ferreira foram julgados e condenados em março de 2018.

Ex-prefeito de Candeias do Jamari Chico Pernambuco foi assassinado em março de 2017.  — Foto: Rede Amazônica/Reprodução

Ex-prefeito de Candeias do Jamari Chico Pernambuco foi assassino em março de 2017. — Foto: Rede Amazônica/Reprodução

Em junho deste ano ocorreu o segundo julgamento do caso. Marcos Ventura Brito, Henrique Ribeiro de Oliveira e Diego Nagata Conceição foram julgados no Tribunal do Júri. Os réus foram acusados de homicídio duplamente qualificado, por participarem da articulação do crime.

Henrique Ribeiro ficará 13 anos recluso e cinco meses detido. Inicialmente, todos os acusados ficarão presos em regime fechado. Marcos Ventura Brito e Diego Nagata Conceição foram condenados a 14 anos e seis meses de reclusão.

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