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Superação: PM que ficou paraplégico depois de cair do telhado em MT salta de paraquedas pela 1ª vez: ‘Realizado’


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Um policial militar que perdeu o movimento das pernas depois de um acidente doméstico saltou de paraquedas pela primeira vez, na última sexta-feira (15), durante um evento esportivo no Lago do Manso, em Chapada dos Guimarães, a 65 km de Cuiabá.

“É um sentimento de conquista, você se sente realizado assim. Com muita segurança, com muita tranquilidade, tudo dá certo. É bom demais. Eu indico a todos porque é muito bom, é gratificante”, declarou Alexandre de Souza Andrade, de 33 anos, após o salto.

Há três anos, ele caiu do telhado da casa dele durante o período de férias e ficou paraplégico.

O avião subiu a uma altura de aproximadamente 3 mil metros. Foram 32 segundos de queda de livre, até a abertura do paraquedas. Depois, são mais 4 minutos de curtição e admiração, até o pouso. A vista é do Lago do Manso.

“Minha vida foi até os 30. Daí, sofri um acidente doméstico, queda do telhado. E aí começou de novo. Tem três anos que eu estou cadeirante, mas é vida que segue. Vou me divertir enquanto posso”, afirmou.

Na natureza, ele fez novas amizades e uma delas lhe apresentou a oportunidade de realizar algo que, antes, para ele, era inimaginável.

Alexandre saltou de paraquedas pela primeira vez (Foto: Divulgação)

Alexandre saltou de paraquedas pela primeira vez (Foto: Divulgação)

Em uma trilha no Morro de Santo Antônio, entre Cuiabá e Santo Antônio de Leverger, a 35 km de Cuiabá, Alexandre conheceu a empresária Elaine Port.

“Estava descendo a trilha e conheci os meninos dos bombeiros e o Alê na descida do morro. E eu achei aquilo incrível e falei ‘topa um desafio aí?'”, contou Elaine. “É um dia muito especial. Mostrando para todas as pessoas que todos podem”, avaliou.

Para saltar de paraquedas, ele contou com a ajuda de um instrutor Tapajós Antunes dos Santos, mais conhecido como Sabiá, que já tem no currículo mais de 40 mil saltos de paraquedas.

“Aquele friozinho na barriga sempre tem né! Se jogar de um avião nunca é uma coisa normal. A gente faz a vida toda, mas sempre fala ‘eita, se jogar do avião mesmo'”, afirmou.

Antes do acidente, Alexandre não praticava esportes radicais, só corrida e futebol.

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