Agronegócios
Soja: colheita não anda e preços seguem parados
Compartilhe:
A colheita da soja no Rio Grande do Sul atinge 74% da área, segundo a Emater. Nesta semana, chuvas frequentes e em grande volume atrapalharam os trabalhos, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “As quedas param no interior, mas mercado interno segue muito fraco. Em um dia como hoje, repleto de positividade da parte do dólar e, também, de Chicago esperava-se uma evolução maior nos preços, mas a dinâmica interna do Brasil foi capaz de segurar muito fortemente”, comenta.
“Repetiu-se, de certa forma, o mesmo efeito que foi visto ontem, onde a perda somada daria próximo de 3%, mas preços se moveram fracamente. Hoje o ganho deu próximo de 3% e o mercado seguiu se movendo fracamente, Ijuí, Cruz Alta, Passo Fundo e Santa Rosa seguem todos no valor de R$ 195,00”, completa.
Em Santa Catarina o preço sobe no porto, mas negócios seguem fracos. “Em SC a rotação segue baixa, ainda existe muita preocupação com a colheita que se aproxima do fimao chegar aos 85%. Além disso, há a baixa de preços que atingiu todo o Brasil, causa em especial das perdas cambiais e em Chicago vistas nos dias anteriores, como o produtor segue querendo preços de R$ 200,00 para cima, nível que não chega nem no porto. Hoje, de forma inesperada alguns negócios ocorreram, mas todos para entregas em julho e volumes bem inexpressivos”, indica.
O Paraná tem dia divido, com ganhos no porto e perdas no interior. “Com as altas significativas de 2,30% no dólar mais a alta de 0,58% da soja em Chicago, os preços que os compradores puderam oferecer no porto de Paranaguá subiu 1,08% e em Ponta Grossa, 1,05%. Fora disso, os poucos negócios que ocorrem são de volumes bastante pontuais, a este ponto até mesmo abaixo de 1.000 toneladas, sendo apenas volume de manutenção, com o produtor evitando ao máximo vender a esses preços”, conclui.
Agrolink.com.br