Saúde
Sinusite: O Que é, Sintomas, Tratamento e Prevenção
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Sabe aquele resfriado que demora a passar? Se vem acompanhado de dores de cabeça, especialmente na face, e há a presença de secreção nasal espessa, de cor amarela ou esverdeada, é importante prestar atenção, pois pode ser sinusite.
Institucional
Mas não se preocupe, a sinusite é algo muito comum: de acordo com a Academia Americana de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço (AAO-HNSF), 1 a cada 8 pessoas em todo o mundo sofre com a doença. Inclusive, entre as causas mais frequentes do consumo de antibióticos no mundo, a sinusite está em 5º lugar.
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Mas afinal, o que é a sinusite?
A sinusite é a inflamação das mucosas da região paranasal, também conhecida como “seios da face”. Está situada em torno da cavidade nasal e abrange nariz, olhos, maçãs do rosto e testa.
Normalmente, estas cavidades são ocas, mas durante as crises de sinusite ou resfriados, ficam preenchidas com muco.
A doença pode ser aguda ou crônica. Quando aguda, tem início súbito e pode durar até 12 semanas. Já a sinusite crônica, é caracterizada quando os sintomas persistem por um período superior a 12 semanas, e ocorrem com uma certa frequência.
As causas da sinusite crônica podem estar ligadas a fatores genéticos, ou mesmo ser devido a infecções frequentes, e podem ser agravadas pela poluição do ar. Segundo pesquisas conduzidas pela USP, cerca de 5% dos moradores da cidade de São Paulo possuem a doença.
A sinusite pode oferecer maior risco principalmente a bebês, idosos, pessoas com diabetes, com algum tipo de obstrução nasal (desvio de septo, por exemplo), ou imunodeprimidos – portadores de doenças que afetam os mecanismos de defesa do organismo contra infecções, como HIV, câncer ou receptores de transplante e de implante.
As causas da sinusite
Dois principais fatores são responsáveis por causar a doença: agentes infecciosos (tais como fungos, bactérias e vírus), ou agentes alérgenos. As causas variam, e podem originar diferentes tipos de sinusite.
Os tipos de sinusite
Essa doença pode ser classificada em alguns tipos, como:
SINUSITE VIRAL
Como o próprio nome já indica, essa condição é a inflamação das mucosas estimulada por uma infecção por vírus, como gripes e resfriados. Costuma durar cerca de uma semana.
SINUSITE BACTERIANA
Esse tipo de sinusite costuma ser muito confundido com a modalidade viral, já que também pode ocorrer após gripes ou resfriados. Porém, a diferença é que esta sinusite é causada por uma infecção bacteriana, devido a bactérias que habitam nariz, garganta e até a boca, que migram até os seios da face.
Essa condição deve ser diagnosticada por um otorrinolaringologista e pode ser tratada com medicamentos antibióticos e anti-inflamatórios. Normalmente os episódios persistem por até duas semanas.
SINUSITE FÚNGICA
Essa circunstância ocorre quando a cavidade nasal é alojada por fungos, estimulados por climas úmidos e quentes. Tem mais incidência em pessoas com problemas no sistema imunológico, onde o organismo é mais sujeito à proliferação de fungos.
Provoca dificuldades respiratórias e pode ocasionar sérias lesões. Para realizar o diagnóstico correto desta condição, o médico pode solicitar exames de tomografias computadorizadas.
SINUSITE ALÉRGICA
Aqui, a inflamação das mucosas nasais é resultado de uma crise alérgica, como a rinite, por exemplo. Ácaros, poeira, pólen, pelos de animais, fumaça de cigarro, partículas de inseto e até mofo, podem causar irritações que produzem secreções que se acumulam nos seios da face.
Nesta modalidade, as crises podem ocorrer frequentemente, comprometendo a qualidade de vida ao conviver com a situação, por isso, é essencial evitar a exposição à alérgenos.
Sinusite: Sintomas
Os sintomas da sinusite podem variar de acordo com sua origem. Além disso, os sinais costumam ser mais intensos durante a sinusite aguda do que na crônica. São eles:
- Congestão nasal espessa, amarelada ou esverdeada;
- Dor de cabeça (localizada na região da face, testa, maçãs do rosto, ao redor dos olhos e ouvidos);
- Tosse crônica;
- Redução do olfato;
- Irritação na garganta;
- Mau hálito;
- Mal-estar;
- Febre(em casos agudos);
- Perda de apetite.
Qual é a diferença entre rinite e sinusite?
Apesar de a sinusite e a rinite alérgica possuírem sintomas em comum (como o famoso nariz entupido – congestão nasal – e perda de olfato), na prática, elas não são a mesma coisa.
O sufixo “ite” vem do grego “itis” e é designado para caracterizar doenças inflamatórias, como a bronquite (que atinge os brônquios), por exemplo. No caso da rinite, trata-se de uma inflamação apenas na membrana mucosa do nariz, enquanto a sinusite afeta os seios da face e as cavidades internas.
No entanto, crises de rinite alérgica também podem provocar sinusites. Sendo assim, é necessário realizar uma análise clínica para identificar o caso e indicar o tratamento corretamente.
Como é o tratamento da sinusite?
O tratamento da doença vai depender da sua causa. A versão viral, por exemplo, geralmente não precisa de nenhum medicamento específico para melhorar.
Contudo, em outras circunstâncias, o tratamento pode ser necessário e será recomendado por um médico especialista. Os métodos podem incluir:
- Uso de descongestionantes;
- Uso de antibióticos, analgésicos ou anti-histamínicos de acordo com o caso;
- Inalações com soro fisiológico;
- Lavagem nasal;
- Ingestão de água (ao menos dois litros por dia);
- Cirurgias para correções nasais.
Como prevenir a sinusite
Não é nada agradável ter crises frequentes de sinusite, não é mesmo? Até porque seus sintomas podem atrapalhar a rotina e causar transtornos para os pacientes.
Mas a boa notícia é que é possível fazer a prevenção da doença e diminuir a periodicidade dos acessos, evitando que ela se torne crônica e comprometa a qualidade de vida do indivíduo.
Manter a vacinação da gripe em dia pode ajudar a evitar a sinusite viral. Também é essencial tomar atitudes para reforçar o sistema imunológico, ter uma dieta balanceada, tomar sol, beber bastante água e praticar exercícios físicos.
Se você é alérgico, a melhor medida preventiva é evitar ao máximo o contato com irritantes ambientais tais como ácaros, pólen, fumaça de cigarro, pelos de animais e mofo, já que as crises alérgicas constantes podem ajudar a agravar o quadro.
Para evitar a inalação destes alérgenos, é importante tomar algumas providências como fazer a limpeza regular da residência e evitar o acúmulo de umidade (responsável pela ampla proliferação de ácaros e fungos que dão origem ao mofo e bolor), através da desumidificação de ambientes.
Quando a umidade do ar é controlada entre 50% e 60%, pelo desumidificador de ar, evita a propagação destes microrganismos, que são altamente nocivos à saúde.
Além disso, também é possível contar com equipamentos que retém as partículas alérgenas em suspensão, como purificadores de ar, por exemplo. A combinação dos purificadores e desumidificadores de ar é fundamental para garantir a qualidade do ar e evitar crises alérgicas.
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