Mato Grosso
SINTAP/MT constata falta de fornecimento de materiais de higiene e limpeza nas barreiras sanitárias e nos postos de fiscalização do INDEA; Ministério Público do Trabalho é acionado
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A presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Agrícola, Agrário e Pecuário do Estado de Mato Grosso (SINTAP/MT), que representa os servidores do Indea e Intermat, Rosimeire Ritter, em visitas realizadas “in loco” nos município de Mato Grosso, constatou que o Estado tem falhado no tratamento tanto com os servidores que ali laboram quanto com o público que necessita do serviço oferecido pelo Governo Estadual. “Apesar de imposição do Ministério Público do Trabalho em fornecer limpeza em todas as unidades do INDEA, ainda encontramos falhas nas barreiras sanitárias e postos fiscais de divisa com o Estado de Mato Grosso”, declarou a presidente.
Não é de hoje que o Sindicato tem cobrado do Instituto de Defesa Agropecuária, o fornecimento de materiais de limpeza, bem como de equipamentos de segurança para as unidades da autarquia.
“Estamos vivendo ao meio de uma pandemia, um verdadeiro caos, onde os servidores que atuam nestas unidades dos postos fiscais estão expostos a todo tipo de doenças, de problemas e nem ao menos itens básicos de limpeza e de segurança o Estado é capaz de garantir para esses trabalhadores. É revoltante essa situação e falta de humanidade dos nossos gestores”, afirmou a presidente do Sintap/MT, Rosimeire Ritter.
Diante de toda essa situação, a diretoria do Sintap/MT enviou um documento endereçado ao Dr Francisco Breno Barreto Cruz, Procurador do Trabalho da Procuradoria Regional do Trabalho da 23ª Região, relatando que o Estado não vem cumprindo com o acordo firmado perante a justiça.
“Vimos informar que, não obstante a realização de acordo para que fosse realizada limpeza em todas as unidades, até o presente momento alguns locais não receberam limpeza, tais como: Barreiras sanitárias de Marphil, Ponta do Aterro e Fortuna, e os Postos Fiscais de Aripuanã, Vila Rica (Aristides Argenta) e Guarantã do Norte”, diz parte do documento, que reforça ainda, que “As informações recebidas por este Sindicato ratificam a ausência de realização de limpeza, o não fornecimento de material de limpeza e o fornecimento de álcool gel em quantidade insuficiente para desinfecção dos locais e higienização pessoal dos servidores, não havendo, inclusive, periodicidade regular no fornecimento dos produtos”.
Para finalizar o documento, o sindicato cobra as devidas providências por parte da Procuradoria do Trabalho. “O que não podemos é ficar esperando ações dos nossos gestores, enquanto os servidores estão totalmente expostos”, afirma Rosimeire.
Assessoria de Imprensa
Sintap/MT