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Simone Mendes deseja ser a número 1 do país: ‘Estou pronta, preparada e querendo’


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Cantora fala sobre o novo trabalho ‘Cintilante’, mudança de visual e revela como consegue conciliar a carreira musical com a vida pessoal; confira!

Após duvidar de sua força e até mesmo talento, Simone Mendes tem se redescoberto em sua fase solo. Dona de uma voz potente, a cantora de 38 anos confiou no seu amor pela música, pelos fãs e em Deus, para dar os primeiros passos sozinha em sua carreira após três décadas. O resultado é o EP “Cintilante”, gravado no interior de São Paulo, que imprime toda a sua personalidade. “Esse é o trabalho que tem a minha cara. É simples, bonito, alegre e que vai mexer com o coração do povo”, resume.

O novo trabalho tem quatro canções inéditas, “Erro Gostoso”, “Dois Fugitivos”, “Arruma a Mala” e “Amnésia do Beijo”. “O repertório está todo voltado para o sertanejo, mas eu fiz questão de colocar duas músicas que trazem um pouco da realidade que vivemos hoje, mais dançante, porque temos que acompanhar o que o mercado está pedindo”, explica Simone, que adianta uma curiosidade deste projeto. “Eu sempre cantei muito alto, o tom lá em cima, era uma Pavarotti do sertanejo. Aí o Eduardo (Pepato, produtor musical) baixou o tom de todas as minhas músicas, estou cantando em outra região. Mas, claro, (uma região) que eu me sinta confortável e que minha voz continue brilhando”.

Após o fim da dupla com Simaria, anunciado em agosto do ano passado, a cantora relembra todas as vezes que subiu ao palco sozinha para cumprir a agenda de shows da antiga dupla devido ao problema de saúde da irmã e comenta que essas experiências serviram de aprendizado.

“Tem coisas que acontecem na vida da gente, que a gente entende que tem que passar e tem que acontecer. Mas, hoje, eu enxergo que o período que aconteceu de estar várias vezes sozinha no palco enquanto dupla foi um preparo para que hoje eu pudesse enfrentar tudo sozinha. Porque, por muitas vezes, cobri muitas agendas da dupla sozinha no palco. Teve um período que fiquei quase um ano fazendo sozinha, quando a minha irmã adoeceu. E entendi que tinha que viver aquilo por conta do processo, mas eu sofri muito. Foi uma escola para que hoje eu enfrentasse a multidão sozinha”, reflete.

Apesar de ser experiente na música, a coleguinha assume que sentiu medo e insegurança neste desafio profissional. “Houve uma insegurança, fiquei com medo: ‘Vou ou não vou?’. Só que o amor pela música faz você enfrentar qualquer barreira. Eu amo tanto o que eu faço que é um trabalho que não me pesa. É muito massa subir no palco e ouvir a multidão cantar a sua música, sentir o carinho do público, ver que aquilo que você fez com tanta dedicação e com tanto carinho chegou ao coração do povo. Então o medo aconteceu, sim, mas já saiu da frente”.

Mais segura, a cantora vislumbra o sucesso e revela seu sonho atual. “Se for da vontade de Deus, que ele me faça ser uma das artistas número um desse país. Estou pronta, preparada e querendo”, admite.

Sem participações especiais

 

Em seu primeiro trabalho solo, a sertaneja decidiu não ter a participação especial de nenhum outro cantor e explica o motivo: “Como é um momento de me redescobrir, de viver tudo o que eu precisava neste projeto, nesta nova fase, de me testar, de medir o carinho do público comigo, eu acredito que eu precisava estar só nesse momento. Para mostrar minha força e minha paixão pela música”. Ela, no entanto, não descarta dividir os vocais com outros artistas futuramente. “Nos próximos trabalhos vamos ter, sim, participações de artistas maravilhosos. Já tenho uma lista de desejos com vários artistas com quem nunca gravei”.

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