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Sete cidades de MT têm baixa cobertura de vacina da poliomielite


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Sete cidades de Mato Grosso estão com baixa cobertura para a vacina contra a poliomelite. A informação foi divulgada nesta terça-feira (3) pelo Ministério da Saúde, como base de dados de 2017. A cobertura vacinal mínima para descartar o risco de retorno da doença é de 50%.

De acordo com o Ministério da Saúde, as baixas coberturas vacinais, principalmente em crianças menores de cinco anos, acenderam uma luz vermelha no país.

Em reunião com representantes de estados e municípios, o Mistério da Saúde alertou que 312 municípios brasileiros estão com corbetura vacinal abaixo de 50 % para a poliomielite. Vale destacar que a pólio é uma doença já erradicada no país.

Em Mato Grosso, sete cidades aparecem na lista com baixa cobertura de vacinação: Jauru (3,36), Denise (16,67), Nova Brasilândia (20,83), Nobres (31,05), Reserva do Cabaçal (31,43), Pedra Preta (35,58) e Vale de São Domingos (41,18).

Para os estados que estão abaixo da meta de vacinação, o Ministério da Saúde tem orientado os gestores locais que organizem suas redes, inclusive com a possibilidade de readequação de horários mais compatíveis com a rotina da população brasileira.

Outra orientação é o reforço das parcerias com as creches e escolas, ambientes que potencializam a mobilização sobre a vacina por envolver também o núcleo familiar.

O Ministério da Saúde ainda reforça que todos os pais e responsáveis têm a obrigação de atualizar as cadernetas de seus filhos, em especial das crianças menores de cinco anos que devem ser vacinadas, conforme esquema de vacinação de rotina.

Poliomielite

O Brasil está livre da poliomielite desde 1990. A poliomielite ou “paralisia infantil” é uma doença infectocontagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro de paralisia flácida, de início súbito.

O deficit motor instala-se subitamente e sua evolução, frequentemente, não ultrapassa três dias. Acomete em geral os membros inferiores, de forma assimétrica, tendo como principal característica a flacidez muscular, com sensibilidade conservada e arreflexia no segmento atingido.

A transmissão ocorre por contato direto pessoa a pessoa, pela via fecal-oral (mais frequentemente), por objetos, alimentos e água contaminados com fezes de doentes ou portadores, ou pela via oral, através de gotículas de secreções da orofaringe (ao falar, tossir ou espirrar).

A falta de saneamento, as más condições habitacionais e a higiene pessoal precária constituem fatores que favorecem a transmissão do poliovírus.

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