Pará
Sespa alerta para o surto de sarampo e convoca população para se vacinar
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A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) emitiu, nesta quinta-feira (2), um alerta para o surto de sarampo na região metropolitana de Belém. Com 59 casos confirmados, o órgão convoca a população do estado para ir a uma unidade básica de saúde mais próxima de sua casa para tomar a vacina contra a doença.
De acordo com a Sespa, de 11 de agosto a 14 de dezembro foram notificados 208 casos suspeitos da doença, dos quais 59 foram confirmados, 79 descartados e 70 ainda permanecem em investigação. Do total de confirmados, 39 são residentes de Belém e 10 de Ananindeua, e os demais de outros municípios.
A vacina contra o sarampo faz parte do calendário de vacinação do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Cada indivíduo deve tomar duas doses da vacina para ficar imunizado contra a doença. Estão sendo vacinadas as pessoas de seis meses a 49 anos.
De acordo com o órgão, o surto atual tem relação com casos de pessoas que estiveram nas cidades de São Paulo e Santos, onde, provavelmente, foram expostos ao vírus. Os sintomas iniciais são febre, tosse persistente, irritação ocular e coriza. Após esses sintomas há o aparecimento de manchas avermelhadas no rosto, que progridem em direção aos pés. Também pode causar infecção nos ouvidos, pneumonia, convulsões, lesão cerebral e morte.
Segundo a diretora do Departamento de Epidemiologia da Sespa, Ana Lúcia Ferreira, a notificação de casos suspeitos de sarampo deve ser feita até 24 horas após o atendimento e o bloqueio vacinal seletivo em até 72 horas após o contato com o caso.
“Por isso, é importante que os médicos fiquem atentos aos sinais e sintomas apresentados pelo paciente, principalmente, nos serviços de urgência e emergência, para que não passem despercebidos, evitando que mais pessoas sejam contaminadas”, acrescentou a epidemiologista.
A doença é transmitidas em contato direto de pessoa a pessoa, geralmente por tosse, espirros, fala ou respiração. A maioria dos casos confirmados é do sexo masculino e da faixa etária de 20 a 30 anos. A maior incidência – número de casos por 100 mil habitantes – está entre as crianças menores de um ano.
G1