Servidores do Pró-Saúde se reuniram na manhã desta terça-feira (11), em frente a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), em Rio Branco, para pedir a sensibilidade dos deputados e do governo do Acre para regularizar a situação da categoria. Reunidos, eles fizeram discurso, deram as mãos e fizeram orações. A paralisação começou por volta das 8h30. “Infelizmente, continuamos nesse impasse. E não dá mais pra segurar. A população está sofrendo, os trabalhadores também. Então é um agravo muito grande essa situação de ficar ou não estável”, disse o presidente em exercício do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Acre (Sintesac), Jean Lunier. Ainda de acordo com Lunier, o governo, que tinha se disponibilizado para resolver a situação, ainda não teria apresentado o projeto de lei na Aleac, para tornar o Pró-Saúde em autarquia e regularizar a situação dos servidores. A enfermeira Ana Ribas, saiu do Rio de Janeiro em 2009, quando prestou o concurso público e diz que agora está preocupada com a situação. “Estou no Acre porque queria atuar na minha área. Sou especialista em saúde da família. Estudei o Pró-Saúde antes de vir e vi que era uma lei criada pelo governo e, se foi criada pelo governo, a gente acredita. E nós estamos nessa situação”, lamenta a servidora. O presidente do Sindicato dos Condutores de Ambulância, José Aiache, disse que, além do risco de demissão, os servidores estão desde 2011 trabalhando com carga horária aumentada e salários defasados. “Nosso objetivo é convencer o governo a dar prioridade a questão trabalhista da nossa categoria. Se a gente conseguir que seja criada a fundação pública ou autarquia, todas estas serão resolvidas”, pontua.

A Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho (Semusa) está intensificando o combate à malária. Na manhã desta terça-feira (11/6), a pasta teve um importante reforço para continuar sua atuação nesse sentido.

Durante solenidade realizada no Departamento de Vigilância em Saúde, a ARGO III Transmissão de Energia S. A. fez a doação de uma motocicleta e uma bomba termobulizadora, destinados ao trabalho de campo, de controle da malária. Assim como de um computador e impressora para o Sistema de Informações em Saúde (SIS da Malária – Sivep_malaria).

O ato solene contou com a presença do secretário adjunto da Semusa, Marcus Vinicius de Oliveira, que destacou a importância da doação. “A união de forças em prol da melhoria da saúde é sempre relevante”.

Segundo a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Régia Pachêco Martins, essa doação faz parte de um protocolo de intenções, que a empresa assinou depois que a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental de Rondônia (Sedam) expediu, em 2018, as licenças de instalação referentes as áreas da linha de transmissão e subestações do empreendimento (Usina de Samuel, Ariquemes, Jaru, Ji-Paraná e Porto Velho).

O protocolo visa a união de esforços para a execução de ações previstas no Plano de Ação para o Controle da Malária durante o período de instalação do empreendimento, em atendimento a portaria do Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, em cumprimento às resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente.

Pelo acordo, a empresa deve fazer a doação de equipamentos, insumos e veículos no Plano de Ação para o Controle da Malária, conforme pactuação realizada com cada prefeitura, da área de influência do empreendimento, observando o quadro com quantitativo e tipos de materiais a serem doados.