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Porto Velho

Semusa leva serviços de combate à malária para moradores do bairro Areia Branca


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Borrifação, instalação de mosquiteiros, testes e outros procedimentos são realizados na região

Estão sendo realizadas ações assertivas para os moradores e trabalhadores da região

Com o objetivo de conter o aumento dos casos de malária em Porto Velho, a Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), tem trabalhado em diversos bairros, entre eles a região da Estrada do Areia Branca, zona Sul, realizando ações assertivas para os moradores e trabalhadores da localidade.

Os Agentes de Combate às Endemias (ACEs) estão nas ruas do bairro há mais de um mês realizando trabalhos de orientação e também aplicando metodologias eficazes no combate ao mosquito transmissor da malária.

“Nossas equipes estão batendo de porta em porta, conversando com os moradores, passando orientações e utilizando estratégias para evitar o diagnóstico positivo de malária. A Semusa tem investido muito nesse trabalho, pois o objetivo é reduzir esses números”, enfatiza a subgerente do Núcleo de Controle de Endemias, Jussara Alves.

Ainda segundo a subgerente, dentre os serviços realizados estão:

• Orientação para manter os cuidados de prevenção;
• Termonebulização (aplicação de inseticida, conhecido como fumacê)
• Borrifação intradomiciliar;
• Instalação de mosquiteiros;
• Testes rápidos
• Entre outros.

A malária é causada por protozoários do gênero PlasmodiumA malária é causada por protozoários do gênero Plasmodium

De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) da Semusa, até o momento, 133 pessoas, que moram na zona urbana e rural do bairro Areia Branca, receberam o diagnóstico da doença.

“Esses números causam alerta, porque naquela região, existem muitas empresas e também moradores, além de ser também uma localidade turística com rios e clubes, então o papel da Semusa é entrar com intervenção no combate à doença e orientar para que a população faça sua parte”, destaca Jussara Alves.

MALÁRIA

Doença infecciosa febril aguda, a malária é causada por protozoários do gênero Plasmodium transmitidos pela picada da fêmea infectada do mosquito do gênero Anopheles, também conhecido como mosquito-prego.

De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, a maioria dos casos de malária se concentra na região amazônica.

A adoção de medidas preventivas é a forma mais eficaz de combater a maláriaA adoção de medidas preventivas é a forma mais eficaz de combater a malária

Os sintomas mais comuns da doença são: febre alta; calafrios; tremores; sudorese e dor de cabeça, que podem ocorrer de forma cíclica. Além disso, as pessoas, antes de apresentarem estas manifestações mais características, sentem náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite.

ONDE PROCURAR ATENDIMENTO?

Em casos de suspeita da doença, o paciente deve procurar o atendimento médico de forma imediata. Na zona urbana, o exame que detecta está disponível nas unidades:

UPA Sul
UPA Leste
UPA Jaci-Paraná
Policlínica Ana Adelaide
Policlínica José Adelino
Maternidade Municipal (apenas para gestantes)
Unidades de Saúde da Família Ronaldo Aragão

Na zona rural, o serviço é oferecido nas unidades de saúde que compõem a região. Além disso, em caso de resultado positivo, esse indivíduo já vai fazer o tratamento que é oferecido gratuitamente pela Prefeitura de Porto Velho.

PREVENÇÃO

A adoção de medidas preventivas é a forma mais eficaz de combater a malária. Essa prática também depende de iniciativas da sociedade.

Confira alguns dos cuidados necessários para controle e combate da malária:

• Uso de mosquiteiros para dormir,
• Evitar criadouros naturais do mosquitos como: beira de rio, igarapés e córregos, ao anoitecer;
• Usar repelentes e roupas que protejam braços e pernas quando estiver em contato com regiões alagadas;
• Inserir telas em portas e janelas de sua residência.

Texto: João Muniz
Foto: Semusa

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

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