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Sem RGA, servidores do Estado estudam data de paralisação para evitar desgastes


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Os servidores públicos de Mato Grosso que decidiram na semana passada suspender suas atividades por 24h, a fim de pressionar o Governo pelo pagamento da Revisão Geral Anual (RGA), ainda não definiram uma data para a paralisação. Votaram pela paralisação os servidores da saúde, da área meio e de desenvolvimento econômico do Estado. Mas, segundo o coordenador do Fórum Sindical, Oscarlino Alves, existe muito desgaste em torno do atual Governo.

“Nós não temos pressa pra definir isso. Não queremos prejudicar o cidadão, não queremos desgastar mais ainda o servidor. Tudo o que conseguimos para a manutenção da lei foi através de muita luta. A pressa toda fica em torno de uma desmoralização no final de um governo, porque teve toda aquela celeuma, assinou documento, envolveu instituições. Não é o servidor público quem está desmoralizado, nós estamos no máximo com prejuízo financeiro. Mas o Governo conseguiu arrastar todo mundo para um pacote de desmoralização”, disse.

No mês passado o Governo recorreu da decisão do Tribunal de Contas do Estado que suspendeu o pagamento da RGA. E afirmou que aguarda apenas um novo posicionamento do órgão para efetuar o pagamento da recomposição e que, para tanto, a Secretaria de Gestão (Seges) preparou uma folha suplementar com o valor referente à parcela de 2% da RGA, que soma aproximadamente R$ 13 milhões.

Sem previsão de quando irão receber a recomposição salarial, os servidores públicos convocaram uma Assembleia, realizada em frente a Secretaria de Gestão do Estado.
 
“Nós tínhamos um acordo que passou por todas as Comissões da Assembleia, esse projeto de lei foi aprovado, sancionado pelo Governo, o Tribunal de Contas podia intervir naquela época e não interveio, aí no ultimo quadrimestre de mandato tem essa intervenção. A Assembleia lava suas mãos e o Governo fica nesse imbróglio descumprindo o que é lei. Ele não era cumpridor de lei? Fica parecendo que foi premeditado”, criticou Oscarlino.

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