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Sem Cassol na disputa ao governo mudanças ocorrerão, Frente Democrática pode fechar parceria com o PP, Jaqueline favorecida na vaga ao Senado


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Cassol – O ex-governador de Rondônia, Ivo Cassol (PP), que já foi prefeito de Rolim de Moura e senador desistiu da candidatura ao governo do Estado, nas eleições que serão realizadas em outubro próximo. Está enquadrado na Lei da Ficha Limpa e, apesar de enorme esforço de sua assessoria jurídica, não conseguiu o registro da candidatura a governador, mesmo com parecer favorável do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Nunes Marques, que acatou pedido de liminar. O STF, colegiado de onze de ministros indicados politicamente, há tempos está determinando normas, mesmo sendo inconstitucionais, gerando um clima de tensão com o Congresso Nacional. Justamente o STF, que existe para garantir que a Constituição seja cumprida e o País possa caminhar dentro da legalidade constitucional.

Frente – Ontem Cassol comunicou em live, que abriu mão de tentar ser candidato a governador. Mesmo com a candidatura “sangrando”, ele sempre esteve disputando, segundo as pesquisas divulgadas, registradas e liberadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a primeira colocação com o governador Marcos Rocha (UB), que é candidato à reeleição. Com Cassol definitivamente fora da sucessão estadual, muda totalmente o quadro sucessório a governador, porque o candidato da Frente Democrática (PT, PV, PCdoB, PSB, SD, PDT), o ex-governador Daniel Pereira será o maior favorecido. Ele que não estava bem nas pesquisas divulgadas na última semana adquire força. Daniel passa a ser um nome forte para governar Rondônia a partir de 2023.

Frente II – A explicação de a candidatura de Pereira ganhar musculatura não tem muito segredo. A SIC TV vinha realizando diariamente entrevistas com os candidatos a governador. Ontem (1º) dia da renúncia da candidatura de Cassol, Pereira foi o entrevistado. Ao final, a apresentadora Mary Santos, disse que o jornalismo da emissora teria que reprogramar as entrevistas, porque amanhã (hoje) seria a vez de Cassol. Sem o “italiano” na disputa pelo governo do Estado as eleições tendem a ficar mais concorrida, pois Rocha, o senador Marcos Rogério (PL), e o deputado federal Léo Moraes (Podemos), que são candidatos na ala de políticos de centro-direita terão mais votos para dividir, que seriam os de Cassol.

Frente III – A política é realmente fascinante e provoca situações inusitadas. Após ouvir Mary Santos, o candidato Daniel Pereira disse que lamentava a renúncia de Cassol da sua candidatura a governador. Lembrou que na sua passagem pela Assembleia Legislativa (Ale), aprovou dois projetos de Cassol governador, e que ele é um político sério. Disse que caso a irmã de Ivo, a deputada federal Jaqueline, candidata ao Senado pode contar com o apoio do seu grupo, pois há um bom relacionamento político. Hoje o candidato ao Senado da FD é Acir Gurgacz (PDT), que concorre à reeleição, mas com liminar, pois está inelegível.

Frente IV – Pessoas ligadas aos dois grupos políticos garantem que deverá ocorrer uma parceria, com apoio a Jaqueline tendo como primeiro suplente o ex-conselheiro do Tribunal de Contas (TC) de Rondônia, Benedito Alves e segundo o presidente do PCdoB, professor Francisco Pantera, que estão, respectivamente, nas suplências de Acir. Os próximos dias serão de bastidores intensamente movimentados e, como já dizia, sabiamente o ex-governador de Minas Gerais, Magalhães Pinto, “política é como nuvem. Você olha e ela está de um jeito. Olha de novo e ela já mudou” continua atual. A FD já teve inúmeras mudanças na sua composição majoritária (governador e senador), antes mesmo das convenções. Somente o vice, Anselmo de Jesus sempre permaneceu, mas Daniel, que é o candidato a governador estava cotado para senador; os advogados Vinícius Miguel (PSD) a governador, agora à Câmara Federal e Ramon Cujuí (presidente do PT de Porto Velho) ao Senado. Acir era o candidato à reeleição ao Senado, mas como estava inelegível, a vaga ficou com Benedito. Dias depois, Acir optou por recorrer e concorrer. Benedito ficou na 1ª suplência e Pantera com a segunda. Mas até as eleições teremos mudanças. Quem viver verá…

Respigo  

Os políticos de Porto Velho devem atentar para a situação do distrito de União Bandeirante, um dos mais importantes econômica, social e politicamente do município. O novo censo, ainda, não foi divulgado, mas a estimativa é que União Bandeirante tenha cerca de 25 mil habitantes +++ Nas eleições de 2020 (prefeito e vereadores) o colégio eleitoral era de aproximadamente 6 mil eleitores. Falta um trabalho maior e mais consistente, para que o importante distrito tenha maior representatividade eleitoral +++ Na próxima semana serão ministrados cursos e oficinas na Escola do Legislativo, que é mantida pela Assembleia Legislativa (Ale). O curso de Oratória II (oficina) será ministrado a quem participou do Oratória I, das 8h às 12h no período de 5 a 9/08 com 16 horas/aula na sede da escola em Porto Velho +++ No mesmo período curso (oficina) de Desenvolvimento de Competências Direcionadas à Qualidade do Serviço Público, 16 horas/aula das 8h às 12h. Vagas ainda, estão abertas na sede da escola na rua Major Amarante, 390 ou pelo telefone (69) 9.8457.8490 +++ Seria oportuno que a Secretaria Municipal de Trânsito de Porto Velho-Semtran colocasse agentes de trânsito para acompanhar e organizar o trabalho de candidatos a cargos eleitorais nos semáforos da capital. O trabalho das “formiguinhas” entregando “santinhos” é de risco, porque as pessoas ficam no meio dos veículos +++ Prevenir é sempre melhor que remediar. Controlar e organizar os locais é de competência (sic) da Semtran.

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