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Medicina

Seis efeitos do estresse no corpo


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Por: Ladinne Campi

A maioria das pessoas, certamente, já foi surpreendida ao escutar a frase “você anda muito estressado”, não é verdade?! Nos dias de hoje, é quase impossível não sentir na pele, vez ou outra, os efeitos do . Infelizmente, há uma forte relação com a pressão pela versão mais produtiva e bem-sucedida de nós mesmos, resultando no esgotamento emocional cujo conceito nunca esteve tão em alta: trata-se da .

Um estudo da International Stress Management Association (ISMA-BR) descobriu que o Brasil é o segundo país com maior número de pessoas afetadas. Porém, os sintomas do estresse transcendem as barreiras laborais e manifestam sintomas como:

· sensação de irritação;

· desconforto pela falta de controle sobre situações e sentimentos;

· preocupação excessiva;

· nervosismo;

· indignação.

Estima-se que 90% da população mundial sofre com o estresse. No Brasil, o número também é expressivo: 30% dos indivíduos economicamente ativos já sentiram na pele os efeitos de um pico de estresse. Esta resposta do organismo a fatores externos que indicam perigo ou ameaça afeta a saúde física e emocional.

1. O corpo libera diversos hormônios: O estresse é capaz de provocar uma série de desequilíbrios no corpo e alterar os seguintes hormônios:

· Adrenalina: Aumenta a frequência cardíaca e a pressão arterial.

· Norepinefrina (ou noradrenalina): Exacerba a ansiedade e a pressão arterial, provoca alterações no sono e batimentos cardíacos irregulares.

· Insulina: Comprovadamente, há relação entre a insulina e o aumento do cortisol. Esse efeito prejudica o metabolismo da glicose, ressaltando o desejo por açúcar e carboidrato.

· Prolactina: Níveis elevados desse hormônio alteram os níveis de estrogênio e progesterona, além de impactar a regulação emocional.

· Estrogênio: No caso das mulheres, o estresse crônico pode suprimir os níveis deste hormônio, impactando diretamente a saúde mental.

· Testosterona: O estresse pode diminuir a testosterona tanto em homens quanto em mulheres. O resultado inclui fadiga, perda muscular e baixa da libido.

2. Ocorre baixa da : A exposição excessiva ao cortisol, considerado um dos principais mediadores do estresse, é capaz de inibir as células do sistema imune. Quando o hormônio é produzido em excesso, o organismo “relaxa” as suas defesas e o resultado é a maior propensão a adquirir doenças, como resfriados e infecções.

3. É um gatilho para crises de : Aproximadamente 31 milhões de brasileiros sofrem com enxaqueca, um problema que compromete severamente a qualidade de vida. Estima-se que entre 50% e 70% dos casos têm relação significativa com o estresse.

4. Provoca : O estresse tem influência sobre o ciclo de atividade dos folículos pilosos. Na prática, ocorre uma antecipação do estágio de queda dos fios. Além disso, o aumento do cortisol também é capaz de afetar a digestão e absorção de nutrientes no corpo, impactando diretamente o crescimento e fortalecimento do cabelo.

5. Afeta o aparelho digestivo: O aparelho digestivo possui forte influência da parte emocional. As emoções negativas podem, portanto, causar constipação ou diarreia, além de tornar o trato gastrointestinal inflamado ou mais propenso a desenvolver infecções. O estresse também é capaz de afetar o funcionamento do sistema gástrico porque muda a acidez no estômago, sendo muito comuns dores, má digestão, e até formação de úlcera.

6. Abala o : Uma pessoa estressada pode manifestar comportamentos agressivos e descontrolados. Em outros casos, é possível observar uma tendência emotiva e até depressiva que inclui alterações de humor e vulnerabilidade. Sensação de abandono e isolamento também são frequentes.

Além dos sintomas supracitados. São eles:

· dores no peito;

· (ranger de dentes);

· esgotamento físico;

· alteração no ciclo menstrual;

· boca seca, aftas e gengivites;

· tensão muscular;

· incomum;

· arritmias;

· sudorese;

· tremores;

· tontura;

· Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC);

TUDO ZEN, MEU BEM

Vamos combinar que é impossível ter tudo sob controle o tempo todo, não é verdade?! Equilibrar as pressões externas, como problemas no trabalho, contas a pagar, e até a autocobrança acompanhada do desejo de investir mais tempo na vida pessoal, nem sempre é tarefa fácil.

O primeiro passo para conseguir lidar com o estresse é buscar estratégias que melhorem a qualidade de vida:

1. Pratique : Pesquisas científicas comprovaram que a atividade física é uma das maneiras mais efetivas de controlar o estresse. Trinta minutos diários de exercícios aeróbicos são suficientes para produzir beta-endorfina, hormônio responsável pela sensação de prazer e bem-estar.

2. Priorize um tempo para a família e os amigos: Estar com quem amamos melhora a saúde física e mental porque diminui sintomas de estresse e ansiedade. Cerque-se de pessoas leves e positivas e cuide da sua rede de apoio.

3. Faça gestão do tempo: Uma vida desorganizada é gatilho para o estresse. Pare de procrastinar, cuide das suas demandas com atenção plena e, claro, não mantenha uma agenda com mais atividades do que consegue dar conta. Seja realista e reconheça os seus limites!

4. Encontre um hobbie para chamar de seu: Que tal resgatar aquele hobbie que sempre teve vontade de aprender? Faça uma lista de interesses, resgate os sonhos da infância e aventure-se! Aula de desenho ou pintura, leitura (ou até escrever um livro), camping, um novo instrumento ou idioma, dançar, , ter um blog, fazer um curso de gastronomia ou vinho e, quem sabe, se jogar naquela viagem dos sonhos que já foi adiada tantas vezes?!

5. Peça ajuda: Não há nada de errado em contar com ajuda profissional para lidar com as emoções. A psicoterapia é uma forte aliada para buscar estratégias de relaxamento e autoconhecimento. Em alguns casos, o tratamento farmacológico vem para somar e trazer ótimos resultados.

Manter o é o segredo para viver com qualidade de vida. Portanto, o bem-estar deve ser cultivado e buscado diariamente – até nos dias difíceis. Lembre-se que a felicidade reside muito mais no caminho do que na chegada.

Semprebem.paguemenos.com

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