Featured
Segundo júri do caso Chico Pernambuco é encerrado com réus condenados em Porto Velho
Compartilhe:
Depois de 38 horas do segundo dia da sessão de julgamento do caso Chico Pernambuco, o 1º Tribunal do Júri de Porto Velho leu a sentença dos réus Marcos Ventura Brito, Henrique Ribeiro de Oliveira e Diego Nagata Conceição. A primeira sessão do segundo júri teve início na manhã de terça-feira (19).
Após a reunião do Conselho de Sentença, ficou decidido que todos os réus seriam condenados. Marcos Ventura Brito e Diego Nagata Conceição foram condenados a 14 anos e seis meses de reclusão. Sobre as detenções, Marcos pegou seis meses, enquanto Diego ficará detido por quatro meses.
Henrique Ribeiro ficará 13 anos recluso e cinco meses detido. Inicialmente, todos os acusados ficarão presos em regime fechado. A sentença foi anunciada às 22h30 desta quarta-feira (20).
Eles são três dos sete acusados pelo envolvimento na morte do ex-prefeito de Candeias do Jamari (RO), região a 26 quilômetros da capital rondoniense, em março de 2017.
Conforme o Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO), os réus são acusados de homicídio duplamente qualificado, por participar da articulação do crime.
Marcos Ventura é acusado, ainda, de ter ligação com a arma utilizada na execução de Chico. O suspeito de ser mandante do crime, Katsumi Yuji Ikenohuchi Lema, segue foragido.
No segundo dia, Diego Nagata e Marcos Ventura foram interrogados. Em depoimento, eles alegaram ser inocentes e disseram que só confessaram o crime, pois foram torturados pela polícia.
Todas as testemunhas necessárias foram ouvidas no primeiro dia da segunda sessão. Das 12 previstas, três foram dispensadas. A delegada responsável pelo caso e um policial civil também foram ouvidos.
As demais testemunhas foram preservadas. A sessão foi encerrada com o interrogatório do réu Henrique Oliveira.
1º Julgamento
No primeiro julgamento do caso, realizado nos dias 5 e 6 de março deste ano, nove testemunhas foram ouvidas e três réus interrogados.
Talisso Souza de Oliveira, Wellyson da Silva Vieira e Willian Costa Ferreira foram condenados a mais de 14 anos anos de prisão em regime inicial fechado, cada.