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Sede do Samu é alvo de criminosos pela segunda vez em menos de uma semana em Rio Branco


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Pela segunda vez em menos de uma semana, a sede do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi alvo de criminosos. O último caso registrado ocorreu na madrugada de domingo (22), quando um homem armado com uma faca tentou invadir o local e ameaçou os plantonistas.

“A pessoa tentou forçar a porta da regulação e não conseguiu. Depois ele foi pela entrada de trás e ameaçou a equipe, estava com uma faca e assustou todos, mas graças a Deus não conseguiu entrar”, disse o coordenador do Samu, Pedro Pascoal.

Na quarta-feira (18), o atendimento pelo número de emergência, o 192, ficou suspenso por mais de 2 horas após a fiação de telefonia ter sido furtada.

Após a tentativa, a coordenação registrou um boletim de ocorrência e foi feito um pedido para que sejam intensificadas as rondas na região. Por não conseguir entrar, o suspeito acabou indo embora.

“Estão sabendo que está sem assistência e estão se aproveitando. Fizemos um boletim de ocorrência e pedimos que aumentem as rondas ali pela região”, pontuou.

Samu fica sem atendimento pelo 192 por quase 3 horas em Rio Branco — Foto: Arquivo/Samu

Samu fica sem atendimento pelo 192 por quase 3 horas em Rio Branco — Foto: Arquivo/Samu

Ação Civil pública

Além dos casos registrados na capital acreana, no dia 8 de agosto, umadupla armada com pedaços de madeira invadiu o hospital Epaminondas Jácome, em Xapuri, no interior do Acre, na tentativa de impedir que um paciente vítima de agressão fosse atendido. Um servidor ainda teve lesões na perna ao tentar impedir a ação. Os suspeitos chegaram a jogar uma bicicleta e ameaçaram quebrar a viatura do Samu.

Após o episódio, o Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) ingressou com uma ação civil pública,em caráter liminar, no Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região pedindo mais segurança nas unidades de saúde do estado. O sindicato pede que o governo adote medidas de redução dos riscos no trabalho dos profissionais médicos que atuam nos hospitais.

Em nota, o governo do Acre afirmou que todas as unidades de saúde têm rondas constantes e conta com a permanência de policiais militares nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s) e outros hospitais.

A ação é resultado também da demissão dos 180 vigilantes da Protege que trabalhavam nos hospitais e foram demitidos. Em julho, a empresa demitiu os trabalhadores após rescindir um contrato com o governo por falta de pagamento da Sesacre. A dívida com a empresa seria de pelo menos R$ 5 milhões.

Bandidos invadem hospital no AC armados com pernamancas e ameaçaram quebrar ambulância do Samu — Foto: Arquivo pessoal

Bandidos invadem hospital no AC armados com pernamancas e ameaçaram quebrar ambulância do Samu — Foto: Arquivo pessoal

G1.globo.com
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