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Secura vaginal e infecções íntimas no verão: Saiba como prevenir o problema


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O desconforto da secura vaginal afeta cerca de 20% das brasileiras em idades variadas, porém é predominante no período da menopausa. De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (febrasgo) as vulvovaginites – infecções genitais – são frequentes em diagnósticos clínicos podendo ser ocasionadas por fungo.

No verão as mulheres estão mais suscetíveis a essas infecções, pois a umidade na região íntima provocada pela alta temperatura torna o local propício para a sobrevivência e disseminação de bactérias prejudiciais como a cândida, ou candidíase.

Evite usar roupas muito apertadas na região íntima, como jeans e opte por saias que contribuem para maior oxigenação do ambiente. Outra dica apontada por especialistas é evitar permanecer com os trajes da academia após o exercício.

A umidade da roupa íntima torna o ambiente perfeito para ação dos fungos e contágio. O ideal é tomar banho após o exercício prioritariamente e não deixar para depois.

Confira a seguir o que pode gerar secura vaginal e desconfortos na região íntima no verão:

Candidíase

Praticamente toda mulher já passou pelo desconforto de infecções íntimas, seja provocado por fungos, mudanças hormonais, medicamentos ou aspectos emocionais.

Um alerta para o ressecamento da região íntima é a presença de infecções que alteram diretamente a flora vaginal e podem modificar a consistência e produção do muco.

Esse incômodo é facilmente resolvido com o auxílio do médico ginecologista e a indicação de pomadas antifúngicas, se necessário, a ingestão oral e dose única da substância Fluconazol.

 Pílula Anticoncepcional

É muito comum após o consumo de anticoncepcionais por tempo prolongado algumas mulheres apresentarem queixas de secura vaginal. Segundo a febrasgo estudos apontam o maior risco de contaminações por vulvovaginites em pacientes que fazem o uso de contraceptivos orais.

As substâncias contraceptivas possuem progestagênio, hormônio que bloqueia o receptor do estrogênio, responsável pela produção do muco e maior lubrificação vaginal.

Menopausa

Nesse período não só o estrogênio, mas uma série de hormônios femininos entram em declínio e sinalizam o fim do período reprodutivo. A queda acentuada do estrogênio durante a menopausa gera alguns incômodos: a maior secura vaginal durante as relações, coceira e até mesmo falta de libido provocada por outros hormônios presentes no corpo da mulher, como a testosterona.

A forma mais eficiente de tratar o desconforto durante esse período é realizar o acompanhamento ginecológico e se necessário, a reposição hormonal.

Falta de lubrificação pode prejudicar mulheres que tentam a gravidez?

A lubrificação tem um papel muito importante não só no ato sexual, mas na fecundação saudável do óvulo e pode ser uma barreira entre os casais que tentam engravidar.

A umidificação que ocorre durante a excitação e no período do ato sexual ajuda a direcionar os espermatozoides até o óvulo. A flora saudável possui o pH adequado para receber os espermatozoides e preservar sua sobrevivência.

Geralmente em casos de secura vaginal o ambiente torna-se ácido e inóspito para os espermatozoides que possuem tempo de vida curto.

Sintomas que provocam o ressecamento

Coceira: um dos sintomas mais frequentes da secura vaginal é a coceira constante. Este é também um alerta para candidíase e um dos sinais  quando a mulher é acometida pelo problema.

Ardor vaginal: por conta do ressecamento e sensibilidade da região algumas mulheres apontam queixas de ardor ao urinar ou queimação.

Dor ao urinar: embora a uretra e a vagina possuam funções diferentes são influenciadas por integrarem a mesma origem embrionária. Segundo especialistas o seio urogenital forma a uretra e a vagina, logo são moldadas pelo mesmo tecido e podem sofrer consequências em casos de infecções e secura na região íntima.

Como tratar o ressecamento vaginal?

Após o diagnóstico realizado pelo ginecologista alguns tratamentos podem ser indicados de acordo com o apontamento clínico, como:

Candidíase e vulvovaginites

Após a avaliação da região íntima durante exames de rotina o ginecologista irá detectar a presença de alterações na flora vaginal e possíveis interferências fúngicas, como ocorre em casos de candidíase. O tratamento é bastante simples com a indicação de pomadas intravaginais e se necessário, ingestão oral do comprimido com dose única.

Lubrificantes

Os lubrificantes são indicados quando a mulher não apresenta nenhum problema, mas por ordem fisiológica acaba produzindo menor quantidade de muco.

Para as mulheres que desejam engravidar o portal especialista em maternidade, Trocando Fraldas, recomenda que os lubrificantes possuam pH neutro e a presença de minerais que contribuem para a sobrevida dos espermatozoides na região íntima.

Hoje já podemos contar com diversas opções de lubrificantes no mercado. Os solúveis a água e hipoalérgicos são ideais para proporcionar maior conforto preservando a sensibilidade e hidratação íntima.   

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