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Mato Grosso

Secretário nega transferências de outros Estados e afirma que MT pode receber pacientes da Bolívia


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A preocupação dos prefeitos das cidades de Mato Grosso que ficam no extremo Norte, às margens da BR-163, no corredor que dá acesso ao estado do Pará, com a chegada de possíveis pacientes infectados já está sendo monitorada pela Secretaria de Saúde de Mato Grosso, porém o secretário Gilberto Figueiredo negou que o estado está atendendo pacientes que venham regulados de outros estados.

Inclusive, o secretário avaliou como possível a vinda de pacientes da Bolívia para serem tratados aqui, pois se eles deixam o país, chegam em Cáceres e após sintomas procuram atendimento, o sistema de saúde não vai se negar a atender. “O sistema de sáude é único. Temos que atender todos. Inclusive os que vêm de fora. Não temos barreiras nas frontieras”, disse.

Quanto à presença atual de pessoas de outros estados, Gilberto nega. “Primeiro que quem está infectado não pode viajar. Segundo que as fronteiras são abertas. Não existe uma barreira entre as cidades ou estados. Mas nós não podemos afirmar que não estamos atendendo pacientes de outros estados”, disse Gilberto.

A preocupação surgiu após reunião ocorrida na tarde de quinta-feira (7) entre os prefeitos de Guarantã do Norte, Peixoto de Azevedo, Terra Nova, Matupá e Novo Mundo. O diálogo chegou a cogitar a instalação de barreira sanitária na BR-163. Entretanto, falta estrutura nos municípios para esse trabalho.

“Chegamos ao consenso de que não temos condições de fazer, até porque a barreira tem que ser 24h, e o fluxo da rodovia é muito grande”, diz Érico Stevan Gonçalves, prefeito de Guarantã do Norte, município que dá acesso ao Pará. Não há casos da covid-19 confirmados na cidade.

Gilberto Figueiredo ainda confirmou que Mato Grosso não recebeu ninguém infectado. Mas se por algum acaso ele passar pela fronteira de estado ou país, o estado terá que atender. “Nós temos fronteira com outros estados. Não há barreira que impeça circulação de cidadão dentro do país. Como somos de frontiera, não é impossível que aconteça essa chegada. Mas, se chegar alguém do Pará ou outro estado ele será atendido, devido o Sistema Único de Saúde ser para todos”, comentou.

Val ressaltar que Gilberto diz que o sistema estadual de saúde não está em colapso, enfermarias e UTIs estão prontas para atender pacientes e por enquanto, apenas 37 pacientes estão internados. e mais de 300 leitos clínicos estão desocupados para atender possíveis novos pacientes.

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