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Saúde ocular infantil: quatro dicas para uma volta às aulas mais saudável


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Os pais devem ficar atentos a sinais como aproximar demais os itens do rosto, sentar muito próximo à TV ou outros aparelhos, tropeçar com frequência em móveis e objetos, entre outros(foto: Th%u1EBF Anh Tr%u1EA7n/Pixabay ).
Passadas as festas de fim de ano e a época de férias entrando na reta final, o mês de janeiro costuma ser dedicado ao planejamento das diferentes atividades que virão a seguir. Para os pais, é um período de organização escolar, com a preparação dos filhos para a volta às aulas com segurança e tranquilidade. É comum que os pais fiquem preocupados com as listas de materiais, uniforme, transporte e alimentação, mas acabem esquecendo de um tópico imprescindível: a saúde ocular dos pequenos.

1 – Notar diferenças no comportamento da criança:
Por ainda não terem um domínio significativo do próprio corpo, é comum que os pequenos não percebam quando existe algo de errado com sua saúde. Desta forma, é fundamental que os pais e responsáveis fiquem sempre atentos ao comportamento e às queixas das crianças.
Sinais como aproximar demais os itens do rosto, sentar muito próximo à televisão ou outros aparelhos, tropeçar com frequência em móveis e objetos, além de sintomas físicos como dores de cabeça, lacrimejamento em excesso, presença de secreções anormais nos olhos, vermelhidão, coceira, inflamação, alta sensibilidade à luz, entre outros, podem indicar algo errado no sistema ocular infantil. 

2 – Conversar com os professores
Problemas na saúde ocular infantil podem acarretar sérios danos ao aprendizado, como a queda no desempenho escolar e complicações no desenvolvimento de atividades e brincadeiras em grupo. Por isso, além dos pais, os professores também devem estar atentos ao comportamento dos alunos, relatando aos responsáveis qualquer dificuldade da criança para enxergar a lousa, ler e escrever, brincar com os colegas, entre outros. 

Leia também: Férias: especialista alerta para acidentes domésticos com crianças .

3 – Diminuir o tempo em contato com as telas
Segundo um estudo publicado em 2021 pela revista científica The Lancet, o isolamento social provocado pela pandemia contribuiu para que os índices de miopia progredissem cerca de 40% entre os jovens de 5 a 18 anos, que agora gastam mais tempo em contato com as telas de aparelhos eletrônicos.

 Por esse motivo, é importante limitar o tempo que as crianças passam em contato com dispositivos  como celulares, computadores e televisões e incentivá-las a gastar o tempo livre com brincadeiras analógicas e ao ar livre. 

4 – Manter um acompanhamento constante junto ao médico oftalmologista
É necessário que o acompanhamento oftalmológico seja realizado desde o nascimento do bebê para evitar problemas oculares futuros. Até os 2 anos de idade, é recomendado que as consultas médicas sejam realizadas a cada 6 meses, já que é nesta fase que os olhos se desenvolvem melhor. Após esse período é indicado que as crianças visitem o oftalmologista anualmente. Esta é a melhor forma de evitar possíveis doenças, além de promover o tratamento para os casos necessários. 
 
Escolhendo as lentes certas para crianças
Quando as crianças são diagnosticadas com algum quadro ocular que possa ser solucionado a partir da prescrição de óculos de grau, é importante escolher lentes que irão proporcionar a correção e a proteção necessárias e que sejam resistentes ao dia a dia infantil. “Optar por materiais mais resistentes e leves vão garantir uma vida útil maior aos óculos e proporcionar mais tranquilidade aos pais. Materiais como o policarbonato, por exemplo, são 10 vezes mais resistentes e 30% mais finos e leves que as lentes de acrílico, as mais comuns no mercado”, indica Makoto Ikegame, cofundador da Lenscope.
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