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Sargento da PM e casal são indiciados pela PF por divulgação de vídeos pornográficos atribuídos a candidato em MT


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Candidato a prefeito denunciou o crime eleitoral à PF em agosto de 2020. Ele e a mulher foram alvos de fakenews montadas por grupo político adversário em Barra do Garças.

Um sargento da Polícia Militar e um casal foram indiciados pela Polícia Federal por divulgarem vídeos pornográficos em grupos de WhatsApp e atribuírem as imagens a um candidato à prefeito de Barra do Garças, a 516 km de Cuiabá, nas eleições de 2020.

De acordo com a Polícia Federal de Mato Grosso, o sargento, que atua como guarda patrimonial da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), também atuaria como servidor do gabinete da prefeitura no ano passado. Ele negou à PF que trabalhava na prefeitura.

O então candidato denunciou o crime eleitoral à PF em agosto de 2020.

Vídeos pornográficos começaram a circular em grupos de WhatsApp e eram atribuídos ao candidato e a mulher dele na intenção de denegrir a imagem do casal e difamar a conduta das vítimas.

A PF começou a investigação e descobriu que um grupo político adversário montou um ‘gabinete de desinformação’. Os suspeitos fizeram cadastros falsos às operadoras de celulares para montar perfis falsos e espalhar fakenews contra as vítimas.

Os celulares dos suspeitos foram apreendidos e periciados pelos policiais federais. O sargento, em depoimento, disse que já tinha compartilhado notícias em desfavor do candidato, mas não se lembrava quais eram e, para no entendimento dele, o conteúdo não era ofensivo.

O sargento e o casal foram indiciados por difamação em propaganda eleitoral e associação criminosa. O caso foi encaminhado pelo delegado Murilo de Oliveira Freitas à Justiça Eleitoral.

G1

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