Medicina
Saiba o que fazer para ser um doador de órgãos
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Um tema que divide muitas opiniões é a doação de órgãos, pois é comum haver dúvidas acerca do tema e, consequentemente, receio. Porém, pode ser mais simples do que se imagina.
Podendo ser realizado por pessoas em vida ou após o falecimento, a doação de órgãos é responsável por uma parcela significativa de reversão de óbitos. Se você quer entender mais sobre como ser um doador de órgãos e todas as questões envolvidas, continue a leitura!
O que de fato é a doação de órgãos?
É a ação de doar um órgão ou tecido saudável de uma pessoa para ser transplantado para um paciente que esteja precisando. Em alguns casos específicos pode ser realizado em vida, desde que haja um acompanhamento médico e a retirada do órgão não interfira na saúde do doador.
Doação de órgãos em vida
Alguns órgãos podem ser doados em vida, isso porque é capaz que o doador não tenha grandes problemas após a cirurgia. Sendo assim, o mais indicado é procurar um especialista e conferir quais são as possibilidades. Dentre os órgãos mais comuns de serem doados por pessoas vivas, estão:
Rins: toda pessoa possui dois rins, porém o corpo humano, quando saudável, é capaz de funcionar bem apenas com um. Algumas doenças que podem precisar desse transplante, são: diabetes, hipertensão e insuficiência renal;
Pele: apesar de parecer estranho, a doação de pele é bastante comum para fins de enxertos para casos clínicos de queimaduras ou doenças graves relacionadas ao tecido. Pessoas vivas podem doar peles a partir de cirurgias que façam remoção de excesso, por exemplo o pós-bariátrica;
Fígado: por se tratar de um órgão que consegue se regenerar ao longo do tempo, não é preciso a doação de um órgão inteiro, apenas uma parte é o suficiente. Esse transplante é indicado para doenças como a cirrose e hepatite;
Pulmão: sendo um dos transplantes mais comuns e requisitados, é possível que pessoas vivas doem parte de seus pulmões. Porém, é necessário que o receptor receba a parte de dois pulmões para um procedimento de sucesso.
Órgãos que podem ser doados após a morte
Já, diferente dos citados acima, há alguns órgãos que só podem ser doados após o falecimento. Em alguns casos, o tipo de morte interfere diretamente na possibilidade ou não da doação, já que o órgão a ser doado precisa estar em perfeito funcionamento. Confira a seguir os que podem ser doados após a morte!
Coração: podendo ser realizado apenas após morte encefálica, também conhecida como cerebral, esse transplante é indicado para pessoas com doenças cardíacas que não tiveram sucesso com tratamentos e/ou cirurgias;
Válvulas cardíacas: em casos específicos, a doação do coração é inviabilizada por algum motivo clínico. Nesse caso, é possível salvar as válvulas e mantê-las, por anos, armazenadas;
Pâncreas: por atuar diretamente no sistema digestório e na produção de insulina, os principais beneficiários desse transplante são pacientes com diabetes e problemas renais avançados.
Córneas: podendo ser doadas apenas após o falecimento, a pessoa doadora deve ter entre 2 e 80 anos. Sendo os órgãos responsáveis pela passagem de luz para a retina, doenças, como distrofia do endotélio, podem impedir o funcionamento correto, sendo necessário um transplante.
O que fazer para ser doador de órgãos?
Não há grandes segredos para quem deseja ser um doador de órgãos. Para casos após a morte basta apenas ser maior de idade e ser constatada morte encefálica. Para pessoas que desejam ser doadoras em vida, é necessário ter mais de 21 anos e passar por uma avaliação clínica, a fim de comprovar que a doação não irá comprometer a saúde do doador.
É importante ressaltar que pessoas vivas, só podem doar órgãos para cônjuges ou parentes de até quarto grau, no caso de doação para pessoas desconhecidas é necessária a autorização judicial. Já no caso de pessoas falecidas, é importante manifestar o desejo para ainda em vida, para que os familiares autorizem a retirada dos órgãos após o falecimento.
Para ser um doador, um dos caminhos indicado é se cadastrar no site da Aliança Brasileira Pela Doação de Órgãos e Tecidos e expedir a sua carteirinha de doador.
O que impede a pessoa de ser doadora de órgãos?
Em casos como de o de doenças infectocontagiosas, as degenerativas ou tumores malignos e pessoas que estão em coma, não é possível realizar o transplante de nenhum órgão. A fim de garantir a segurança tanto do doador quanto do receptor.
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