Saiba como ficam as viagens aéreas Manaus-Porto Velho após fim de parte dos voos diretos

Segundo informações do Aeroporto Internacional de Manaus, até este mês de julho, duas companhias aéreas faziam a rota: Gol e Azul.

Recentemente, a Gol anunciou a retirada de todos os voos diretos. A Azul, que já tinha retirado parte dos voos dessa modalidade, agora só opera com dois voos diretos por dia entre Manaus e Porto Velho.

Os dois voos diretos da Azul estão disponíveis todos os dias da semana. A rota direta dura, em média, 1 hora e 25 minutos.

Em consulta a sites de venda, o g1 constatou que o preço da passagem só de ida está custando uma média de R$ 2 mil.

Com a retirada de parte dos voos diretos, as empresas oferecem viagens com escala em Brasília, no Centro-Oeste.

Dessa forma, quem sai de Manaus ou Porto Velho, em voo por escala, precisa ir até Brasília para fazer conexão e voltar para a Região Norte.

Tanto a Azul quanto a Gol operam com viagens por escala. Os voos da Azul com parada em Brasília chegam a durar aproximadamente 10 horas e 25 minutos. O preço da passagem está custando de R$ 3 mil a R$ 3,4 mil.

Já a Gol, faz a rota de conexão por meio do VoeGol. O tempo de viagem com parada em Brasília pela companhia aérea é de 8 horas e 50 minutos. O preço custa, em média, R$ 3,5 mil.

Na semana passada, quando anunciou a retirada de seus tradicionais voos diretos entre Manaus-Porto Velho, assim como a Azul, a Gol justificou a decisão alegando excesso de processos judiciais no Estado de Rondônia.

Apesar de ser em outro estado, a decisão judicial das duas companhias pesaram nas ofertas de passagens para a rota Manaus-Porto Velho.

Em nota enviada ao g1, a Gol informou estar tendo um ‘desestímulo para a manutenção dos serviços’ e que o número de oferta de assentos a passageiros caiu quase 50% desde maio deste ano (Veja a nota na intégra).

A GOL informa que, na comparação de sua malha aérea de julho/23 x maio/23, reduziu em 48% a oferta de assentos no estado de Rondônia e cancelou os voos de Porto Velho para Manaus.

A alta judicialização enfrentada pela Companhia em Rondônia é um fator decisivo para o encolhimento das operações da GOL no estado e, ainda, um desestímulo para a manutenção dos serviços. Neste momento, não há previsão para retomar a oferta em Porto Velho.

Já a Azul informou ao g1 que as recentes adequações surgiram pelo aumento do custo operacional na região, motivado pelos processos judiciais.

E que não existe uma previsão para que a rota aeroviária seja estabelecida e a companhia afirmou que busca soluções para minimizar possíveis impactos aos clientes.

G1