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Saúde

Saber lidar com a nova rotina é uma questão de inteligência emocional e saúde mental


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A população vive num momento muito delicado, principalmente, quando o assunto é sobre saúde mental. De acordo com a OMS – Organização Mundial da Saúde – num grupo de cinco pessoas, uma está vivendo em ambientes que afetam a saúde mental. As causas mais comuns são: isolamento social, acúmulos de tarefas, perdas de renda, falta de emprego, etc. Os transtornos mais citados foram ansiedade e depressão, e estes que podem ser resultados de uma falta de organização das atividades diárias; acúmulo de tarefas por não saber separar o que é urgente, importante e cotidiano; querer fazer tudo ao mesmo tempo e agora; pressão familiar e no trabalho. Enfim, um problema puxa o outro e no final é sua saúde que “paga a conta”.

Ter uma população doente, significa mais afastamentos no trabalho, prejuízo para as empresas e gastos para o governo em saúde. Portanto, ter calma e resiliência são fatores primordiais para manter a sua saúde, e se organizar para as tarefas de seu trabalho e de sua família.

Sabemos que é muito fácil escrever e falar sobre as tarefas pendentes, o difícil é agir e se policiar de diversos ambientes poluídos e “tóxicos”, a fim de nos proteger para que possamos seguir com a nossa vida em frente.

A executiva de Recursos Humanos com formação em Coaching da innovativa Executivos Associados, Tânia Ludovico, traz algumas dicas de como podemos melhorar nossos comportamentos para enfrentar nosso dia a dia e praticar a inteligência emocional.

1.- Autoconsciência das emoções – É o primeiro passo e consiste em conhecer e identificar as próprias emoções, o que sente e de que forma isso afeta positiva ou negativamente o seu desempenho no contexto profissional e pessoal.

2.- Autocontrole das emoções – Depois de identificadas, é preciso aprofundar e questionar as emoções, a fim de compreendê-las. Quais são os problemas que eu tenho que resolver?

3.- Orientação para realização – Significa assumir desafios e colocar metas para serem desenvolvidas a cada dia, com o objetivo de superar os próprios padrões. Como escolho o que fazer? O mundo mudou. Como reajo a isto?

4.- Otimismo – Emoções são contagiosas. Por esse motivo, é fundamental enxergar o lado positivo das situações. O otimismo também fortalece os relacionamentos interpessoais e atrai as pessoas.

5.- Adaptabilidade – É saber mudar e ser flexível quando necessário, também é ter a capacidade de se adaptar diante de novos cenários ou transformações.

6.- Empatia – Se colocar no lugar do outro é uma maneira de identificar as preocupações, sentimentos e interesses do próximo. A empatia leva as pessoas a ajudarem umas às outras.

7.- Consciência organizacional – É a capacidade de assimilar os grupos de relacionamento e entendê-los. Tem relação com a cultura e valores de uma comunidade ou empresa; por isso a identificação com os valores organizacionais é fundamental para o fortalecimento das pessoas e da organização.

8.- Influência – Consiste em gerar impactos positivos sobre os outros, bem como convencê-los e persuadi-los. Geralmente, é consequência de uma boa liderança.

9.- Treinamento, mentoria e coaching – São atividades diferentes e complementares que ativam e despertam as emoções positivas, promovendo aprendizagem, conhecimento e desenvolvimento ao longo prazo, por meio de suporte, orientações e feedbacks.

10.- Gestão de conflitos – São ações eficientes e assertivas para solucionar as divergências de opiniões entre pessoas ou equipes é a habilidade de usar a sensibilidade para ajudar o próximo a superar momentos emocionais, tensos, estressantes e difíceis de resolver. Consiste em conduzir acordos, conciliações e solucionar desentendimentos. Qual é o problema que eu tenho que resolver?

11.- Liderança inspiradora – Transmite mensagens e sentimentos positivos, como confiança e senso de propósito, e é capaz de inspirar e obter dos outros resultados satisfatórios.

12.- Trabalho em equipe – Esses todos conhecem. É o compartilhamento das responsabilidades e recompensas, é ajudar o colega, a fim de atingir as metas e objetivos da empresa.

“É bom lembrar que o caminho para o desenvolvimento da inteligência emocional não é linear. É comum ter períodos estagnados e outros mais acelerados. Uma dica é se concentrar na terceira habilidade, a orientação para a realização, uma vez que ela ajuda muito na hora de organizar e executar as tarefas diárias. É uma base para as habilidades seguintes”, ressalta Tânia Ludovico.

Assessoria

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