Religião
Rosas do Sagrado – Por Ricardo Oliveira
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Cristo é a cabeça e somos seus membros. Portanto, nada somos e nada podemos realizar sem as orientações do Mestre. Encontramos um alerta em Lucas 13, 1-9: “Conversão”. São Paulo teve a graça de mudar e vida. Jesus deu as coordenadas. Cabia a ele desejar humildemente a transformação total e não a parcial do rumo de sua história. Saulo entregou-se a Cristo e, somente a ele rendeu louvores. Desta maneira, não pode mais voltar a traz em sua decisão. Uma vez que se decide cumprir a promessa de estar em Cristo, colocamos em nós, todas as características do Mestre apaixonado. O que estamos esperando? Há algo que impede-nos de tomarmos coragem para dizer sim ao Salvador?
Jesus não nos dá vinte minutos para resolvermos segui-lo, mas uma vida inteira. Porém, sabemos a chegada da hora em que ele como noivo, caminhará entre nós e, conduzira-nos até a sua casa: a nova Jerusalém. E a alegria então, será completa na eternidade. Quanto tempo será que nos resta? Não pensemos na possibilidade do tempo cronológico estar quase esgotando-se e o atemporal pode estar mais próximo de um retorno do Senhor, do que podemos suponha?
Nosso querido Carpinteiro, fala a nossa alma, contando-nos a parábola da figueira: “Certo homem, tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi até ela procurar figos e não encontrou. Então disse ao vinhateiro: ‘Já faz três anos que venho procurando figo nesta figueira e nada encontro. Corta-a! Por que está inutilizando a terra? ’ Ele, porém, respondeu: ‘Senhor, deixa a figueira ainda este ano. Vou cavar em volta dela e colocar adubo. Pode ser que venha a dar fruto. Se não der, então tu a cortarás’. (Lucas 13, 6-9). Essa figueira somos nós. Há sempre a visita do dono da vinha a sua vinheira, para ver se a figueira deu frutos. Em outras palavras, se tomemos conta da seriedade do chamado de Deus: a fazermos a passagem do velho para o novo.
Qual é a nossa resposta? Deixar este homem velho e, transformar-se em um homem renovado pela fé. Com isso, seguiremos ao Santuário com a felicidade estampada em nossa face, por termos dito ‘sim’. Converter é um ato pleno de amor e de consciência, onde nosso espírito sentirá o aroma das flores do campo. Rosas do Sagrado. E para a nossa contemplação, no meio desse mar de rosas, estando com o sorriso largo e os braços abertos, a poesia na pessoa de Cristo.