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Rondônia alcança 78,8% de cura da tuberculose, revela Agevisa durante seminário em Porto Velho


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“Em relação à tuberculose estamos soltando foguetes”, disse Arlete Baldez diretora da Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa), nessa segunda-feira (19), durante a abertura do Seminário Integrado em alusão ao Dia Nacional de Luta contra a Tuberculose (17/11), no auditório do Ministério Público do Trabalho, em Porto Velho. A citação refere-se à conquista de 78,8% de cura da doença no Estado, número que supriu a meta dos profissionais da área de Saúde, que pactuaram 70% de cura para a doença no decorrer de 2017.

Em Porto Velho, o número de cura da tuberculose subiu de 69% em 2016, para 74,6% em 2017, de acordo com Nilda de Oliveira Barros, coordenadora do programa de controle da tuberculose estadual e municipal. Os números, que tanto no Estado quanto no Município soam como baixos, ao primeiro contato, representam vitória para a Saúde em Rondônia. Principalmente porque no ano de 2016 o Estado e capital Porto Velho foram os campeões em abandono da doença em nível nacional, o que significa que pessoas notificadas com a doença simplesmente abandonaram o tratamento. “Isso acontece porque as pessoas deixam de tomar o medicamento quanto aliviam os sintomas e o paciente começa a achar que está bem, mas é muito importante que o paciente tenha consciência que só está curado com o tratamento completo, que dura em média seis meses”, alerta, Arlete Baldez.

A meta traçada para 2019, ou seja, com dados de 2018 é um pouco mais agressiva: a perspectiva de cura é de 85% dos casos. “Ano passado fizemos um pacto, que obteve avanços importantes nos índices de cura, mas ninguém trabalha sozinho, teremos que ter empenho e união de todos os envolvidos, tanto no município, quanto no estado e com o apoio do Ministério da Saúde, teremos condições de cumprir a meta de 85%”, incentiva Baldez. “A ampliação dos números representa controle da tuberculose no Estado”, lembra.

Nilda de Oliveira Bastos, coordenadora municipal e estadual de tuberculose, falou sobre a integração, valorização do tema e um dos principais aportes que precisam ser oferecidos para pacientes diagnosticados com tuberculose: Não discriminar o paciente e dar o suporte necessário. “Em muito casos, a começar pelo próprios pacientes há preconceito”, adverte. Para mudar esse cenário, reduzir o número de abandono do tratamento e aumentar o número de cura ela sugere empenho e gestão política. “Sabemos de pessoas que morreram em decorrência desse mal e não foram sequer notificadas”, disse.

Gabriela Tavares Magnabosco, representante do Ministério da Saúde, falou sobre a importância de ter as pessoas envolvidas com a doença nos fóruns de discussão do problema. “A tuberculose é uma doença milenar, que tem tratamento, tem cura, mas é considerada um grande problema de saúde pública em alguns países, e o Brasil está entre esses países. Precisamos diminuir o número de óbitos e aumentar as curas e o Ministério da Saúde não consegue pensar como fazer isso sozinho, por isso é importante reunir todos envolvidos na temática”, afiançou.

ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE

Durante sua apresentação no seminário, Arlete Baldez ressaltou o que seria o modelo ideal de detecção da tuberculose: através da Atenção Básica de Saúde, ou seja, por meio da estratégia de atendimento do programa Saúde da Família, uma vez que a doença for diagnosticada em atendimentos de urgência significa que a doença já está em estado avançado. “O diagnóstico precoce é muito importante para o combate da doença, por isso entre os grandes desafios da gestão está capacitar as equipe nas Unidades de Saúde”, afirmou.

Mas qualquer pessoa pode ajudar a identificar o principal sintoma da doença: tosse, no período de três semanas ou mais. “Com o diagnóstico precoce é possível iniciar imediatamente o tratamento adequado, que se mantido até o final é 100% eficaz”, afiança Arlete Baldez.

Também participaram do Seminário: Regis de Lourdes Pacheco, representante da secretaria municipal de Saúde, Nilda de Oliveira Barros, coordenadora do programa de controle da tuberculose estadual e municipal, Luiz Tagliane, diretor geral do Laboratório Central de Rondônia, Raimundo Nonato Soares, presidente do Conselho Estadual de Saúde, Maria do Carmo Nascimento, representante do departamento de Atenção Básica de Saúde.

O Seminário está sendo realizado no auditório do Ministério Público do Trabalho, nos dias 19 e 20/11, na avenida Presidente Dutra, 4055, Olaria

SOBRE A TUBERCULOSE

A tuberculose é transmitida de pessoa a pessoa. Ao espirrar, tossir ou falar, o doente com tuberculose nos pulmões espalha no ar, os Bacilos que podem ser aspirados por outras pessoas. Geralmente após 15 dias de tratamento a pessoa já não transmite mais a doença.

Compartilhar talheres, copos, toalhas ou banheiros não transmite tuberculose.

Como saber se alguém está com tuberculose?

Quem tem tosse por mais de três semanas, com ou sem catarro, acompanhada ou não de febre no fim do dia, suor noturno, falta de apetite, perda de peso, cansaço ou dor no peito e nas costas pode ser tuberculose.

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