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Robôs e máquinas inteligentes invadem a Agrishow


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Um robô que identifica pragas e doenças. Uma pulverizadora autônoma e inteligente e um software que faz a conexão de vídeo e áudio entre o condutor e o centro de apoio, em caso de alguma emergência. Essas são algumas das máquinas inteligentes que tomaram conta na 27ª edição da Agrishow, feira agrícola realizada em Ribeirão Preto (SP).

É atrás desse tipo de equipamento que o microprodutor de café Farnesi Silva foi de Minas Gerais ao interior paulista. Seu objetivo é comprar uma máquina multifuncional para sua lavoura de 10 hectares, que realiza funções de pulverização, roçamento e transporte de materiais. “É econômico e isso vale [muito] para a gente que é muito pequeno”, diz.

Outra novidade disponível na Agrishow é uma pulverizadora inteligente e autônoma específica para citros. O equipamento, fabricado pela Jacto, identifica obstáculos e faz uma aplicação de defensivos mais eficiente e econômica.

Um robô movido a energia solar também está em exposição na feira pela Solinftec. Ele faz o raio-X de forma detalhada de cada metro quadrado da lavoura, identificando pragas e doenças, para definir o manejo mais adequado de cada área.

“Para se ter uma comparação com um talhão convencional, são colhidas em média 200 plantas e ela gera uma recomendação para 44 milhões de plantas. A nossa proposta foi aumentar tanto a qualidade, tirando o erro humano, quanto a quantidade de amostras”, diz Thiago Rodrigues, líder de Robótica na Solinftec.

No estande da John Deere, os produtores podem conhecer óculos inteligentes que simulam realidade virtual. Com eles, os produtores poderão programar a aplicação de defensivos de forma mais eficiente, evitando desperdícios. Também está disponível no estande da montadora um software que faz a conexão de vídeo e áudio entre o condutor da máquina e o centro de apoio, caso o equipamento apresente algum problema, economizando tempo e dinheiro. A ideia é dinamizar a comunicação entre as duas pontas e realizar os reparos em máquinas o mais rapidamente possível, para que sejam liberadas logo para voltar ao trabalho no campo, informa o gerente de suporte da John Deere, Gabriel Manzan.

Todas as máquinas inteligentes expostas na Agrishow dependem de dois fatores fundamentais: conectividade, que ainda é um problema no Brasil; e capacitação de quem vai operá-las. É preciso conhecer todos os recursos dos equipamentos, saber utilizá-los de forma correta para obter a melhor relação custo-benefício e, quem sabe, até dobrar a produtividade.

“Atender a sazonalidade de plantio, de colheita, de pulverização, colocar o fertilizante na hora certa, o defensivo. Tudo isso é gerenciamento e, se essa decisão for em tempo real, nós conseguimos maximizar o potencial genético disponível nas variedades [disponíveis] no Brasi”, diz o diretor de marketing da John Deere, Rodrigo Bonato.

 Canalrural.com.br

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