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Agronegócios

Ritmo de aprovação de defensivos é o mais alto do período


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O Ministério da Agricultura aprovou nesta segunda-feira (22) o registro de 51 agrotóxicos. Esse é o maior ritmo de aprovação para o período em três anos, totalizando 262 só neste ano. A maior agilidade no processo se deve, segundo o Mapa, a desburocratização em órgãos como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Entre os produtos aprovados está um herbicida à base do ingrediente ativo florpirauxifen-benzil. O produto técnico já havia sido aprovado em junho. O defensivo poderá ser utilizado para o controle de plantas daninhas no arroz.

Outros 44 são produtos “equivalentes”, que são genéricos de princípios ativos já autorizados no país. Desse número, 18 são para produtos técnicos de uso industrial e outros 26 produtos são formulados, sendo quatro de origem microbiológica.

A polêmica fica por conta do princípio ativo sulfoxaflor, que está sendo relacionado à redução de enxames de abelhas em pesquisas realizadas no exterior. O produto é utilizado para o controle de insetos que atacam frutas e grãos, como a mosca branca e o psilídeo.

O Mapa informou que vai formular regras para o uso do defensivo e que irão constar no rótulo, entre elas evitar a aplicação em períodos de floração das culturas e seguir as dosagens máximas do produto e de distâncias mínimas de aplicação em relação à bordadura para a proteção de abelhas sem ferrão.

A Corteva Agriscience que usa o sulfoxaflor informou que o produto não representa risco para as colmeias quando respeitadas as recomendações da bula e apoia a fiscalização do defensivo. Confira a íntegra:

“O ingrediente ativo sulfoxaflor, presente nos produtos com as marcas CloserTM SC e VerterTM SC aprovados recentemente pelos órgãos regulatórios brasileiros, é fundamental para auxiliar o agricultor no controle das principais pragas que afetam as lavouras de soja, algodão, trigo, hortifruti e citrus. Foram realizados diversos estudos laboratoriais para avaliar a toxicidade aguda e crônica para abelhas adultas e larvas, estudos de resíduos em néctar e pólen, e estudo sobre o impacto em colônias de abelhas. É importante ressaltar que os estudos conduzidos seguiram as normas de qualidade reconhecidas internacionalmente e comprovaram que não há efeitos sobre o desenvolvimento das colônias de abelhas, quando expostas aos resíduos de pólen e néctar.

Devido à importância desses produtos para o manejo de pragas, em julho deste ano, a EPA (Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos) expandiu o uso do ingrediente após uma revisão completa de novos dados científicos. Além disso, o mesmo já é aprovado em mais de 80 países, a exemplo dos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Japão, Índia, China e Argentina.

A empresa enfatiza ainda que, antes de solicitar o registro de qualquer um de seus produtos, realiza uma série de pesquisas para averiguar o desempenho de suas novas tecnologias, avaliando, inclusive, todo possível impacto ambiental. A companhia assegura que, quando usados de acordo com as recomendações descritas em bula, os produtos à base de sulfoxaflor não representam risco para as abelhas, o meio ambiente e a saúde humana. Por essa razão, a empresa apoia a iniciativa do IBAMA em definir a melhor maneira, dosagem e época apropriada para o uso da tecnologia”.

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