Saúde
Risco de surto de sarampo é o maior em 30 anos nas Américas
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O continente americano enfrenta o maior risco de surto de sarampo nos últimos 30 anos, de acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). O alerta foi divulgado na segunda-feira (13) e reforça a importância da retomada da cobertura vacinal infantil contra a doença. Os surtos mais significativos, segundo o documento, aconteceram no Brasil, onde a circulação endêmica continua.
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Em 2021, apenas seis países do continente americano atingiram a meta de cobertura, incluindo duas doses. Outros dez países relataram cobertura inferior a 80%. No caso do Brasil, a última vez que a meta foi alcançada foi em 2015. Com a queda na imunização, a porcentagem voltou aos níveis da década de 1980.
A vacinação é a principal forma de evitar o sarampo. A primeira dose do imunizante é dada aos 12 meses, com a vacina tríplice viral, que protege, além do sarampo, contra rubéola e caxumba. Já aos 15 meses, o bebê deve tomar a vacina tetra viral, que inclui proteção contra a varicela. Todas elas são oferecidas nos postos de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).
Para que a imunização seja completa, o recomendado é a aplicação das duas doses da vacina. Os adultos de até 29 anos que não foram vacinados na infância devem ser vacinados com duas doses da tríplice viral ou tetra viral. Para aqueles que têm entre 30 e 59 anos, a imunização é feita com uma dose da tríplice viral.
Sintomas de sarampo
O sarampo é uma doença contagiosa causada pelo vírus Morbillivirus e que pode levar à morte. Sua principal característica são as manchas vermelhas no corpo, mas outros sintomas podem aparecer, como:
- Febre;
- Tosse persistente;
- Conjuntivite;
- Coriza;
- Fotofobia.
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