Rio Acre chega a 1,54 metro em Rio Branco e já acumula redução de 28 centímetros em agosto

O nível do Rio Acre iniciou o mês marcando 1,82 metro no dia 1º, quando a capital acreana estava há 40 dias sem chuvas. O coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, coronel Cláudio Falcão, disse à CBN Amazônia Rio Branco que praticamente todos os pontos de monitoramento da bacia do Rio Acre registraram redução.

“Na bacia do Rio Acre, mais uma vez temos decréscimo em praticamente todos os pontos de monitoramento. Só Assis Brasil teve um aumento de 1 centímetro, que é praticamente insignificante. Rio Branco continua em decréscimo, decréscimo bem forte nos últimos dias, normalmente a média é 1, 2 centímetros. Estamos bem acima dessa média. Nas últimas 24 horas, tivemos 5 centímetros. Ontem estávamos com 1,59 metro, hoje estamos com 1,54 metro. Muito próximo de 1 metro e meio ou menos”, alertou Falcão.

Na noite de sábado (26), a capital acreana registrou 3,2 milímetros de chuva. Segundo Falcão, o último registro de chuvas havia sido no dia 13 de agosto. Mesmo assim, o volume não foi suficiente para elevar o nível das águas.

“A temperatura deve ficar um pouquinho melhor até terça ou quarta. Não é nada de frio, só fica melhor. Temos previsão de chover novamente dia 30, daqui a três dias. Entramos no mês de setembro e também temos algumas previsões para chover esporadicamente e com aquele risco de temporal, nada que vá mudar nosso cenário de seca”, destacou o coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, tenente-coronel Cláudio Falcão.

As previsões para setembro são de chuvas esporádicas e temporais. “Pode dar uma chuva, mas nada que mude nosso cenário de seca. É só uma trégua de nada”, acrescentou o coordenador.

Falcão também disse à CBN que o mês de setembro pode começar com o rio abaixo de um metro e meio.

“Se caso continuar essa tendência de descida forte, amanhã [31], estaremos abaixo de 1 metro e meio. Uma marca bastante crítica, amanhã é o último dia do mês, já vamos iniciar setembro com uma situação crítica. A surpresa é saber a quantidade diminuída, mas sempre tem diminuição”, finaliza.

G1