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Ricardo Nunes assume prefeitura de SP com “lista de tarefas” de Covas


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Na segunda-feira (03), Ricardo Nunes (MDB), foi designado a seguir como prefeito interino de São Paulo após o  afastamento de Bruno Covas (PSDB), que entrou em uma licença de 30 dias. O tucano deixou uma “litsa de tarefas” para o seu substituto e o trabalho de manter a pauta de votações prioritárias que já está em andamento na Câmara local, considerando as diretrizes apontadas por ele. As informações foram apuradas pelo jornal Estado de São Paulo.

Nunes recebe o apoio de Milton Leite (DEM), presidente da Câmara e também do governador João Doria (PSDB). Nunes buscou melhor seu relacionamento com Doria, pois as relações entre Prefeitura e Estado haviam se desgastado, especialmente depois da decisão de Covas em adiantar os feriados em março, com o intuito de implementar um isolamento social.

A equipe montada pelo prefeitura licenciado para governar a Prefeitura, tem o seu chamado “ núcleo duro ”, colegas de partido com quem convive desde seus primeiros momentos no PSDB. Tem como secretários o Alexandre Modonezi, que cuida das Subprefeituras, Orlando de Faria na área da Habitação, César Azevedo responsável pelo Urbanismo e Licenciamento, Ricardo Tripoli na Casa Civil e Rubens Rizek.

Covas deixou encaminhado para eles e também para o secretário de Saúde, Edson Aparecido, uma lista com determinações a serem feitas de acordo com um cronograma que prevê a conclusão de 270 projetos considerados como fundamentais, tais projetos seriam ações que deveriam ter sido feitas nos primeiros 100 dias de governo.

Nunes, não faz parte desse grupo chamado como “núcleo duro”, entretanto, conhece as tarefas repassadas e já declarou aos colegas que não pretende alterar as recomendações do prefeito licenciado. Conforme os secretários do governo Covas, não houve nenhuma recomendação do prefeito afastado para tentar “esconder” Nunes.

O prefeito interino conta com o apoio da Câmara dos Vereadores da cidade. Os parlamentares devem votar nesta terça-feira (04), em segundo turno, um Programa de Parcelamento Incentivado (PPI), cujo intuito é isentar multas contribuintes inadimplentes e esperam que sanção ocorra sem vetos.

Mesmo com o MDB tendo uma representação pequena na cidade paulista, partido faz parte de um bloco parlamentar que com o DEM, partido do presidente do Legislativo paulistano. “Não vai mudar nada no tratamento do Executivo com o Legislativo”, declarou Leite.

Ultimosegundo.ig.com.br

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