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Responsabilidade será muito maior no segundo mandato de Marcos Rocha num cenário pós-Coronavírus em Rondônia


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 O governador reeleito Coronel Marcos Rocha, do União Brasil, terá muito mais responsabilidade neste segundo mandato conquistado para comandar o Estado de Rondônia.

Boa parte de sua gestão inaugural foi lidando com os efeitos catastróficos da pandemia do Coronavírus (SARS-CoV-2). Foram mais de 450 mil casos com 7,3 mil mortes.

As sequelas ainda perduram na área da saúde, com os dados computados diariamente pela Secretaria de Saúde (Sesau/RO), mas o mundo já “abriu” novamente após as campanhas de vacinação.

O Planeta Terra inteiro está atento às variantes e a doença, embora represente riscos, sim, é devidamente controlada pelas autoridades competentes.

Portanto, daqui para frente Rocha e sua equipe, novos secretários ou membros preservados no estafe, terão de arregaçar as mangas e fazer mais obras; construir; criar; e lidar também com os efeitos financeiros causados pela queda de arrecadação em decorrência da renúncia fiscal voltada ao ICMS [Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação] dos combustíveis e demais serviços.

Antes do dia 30 de outubro, data do segundo turno do pleito em 2022, Rondônia Dinâmica veiculou editorial intitulado “Rondônia será governada por um bolsonarista a partir de 2023; resta saber se será estadista ou militante”

A maioria optou pelo estadista, que, apesar de ser amigo e leal ao presidente derrotado, Jair Bolsonaro, do PL, soube também excursionar pelo lado propositivo da campanha angariando apoios de peso, como o deputado federal Léo Moraes, do Podemos; da parlamentar Jaqueline Cassol, do Progressistas; de Carlos Magno; do prefeito da Capital Hildon Chaves, do União Brasil, e outros expoentes da política rondoniense.

Com isso, afastou o discurso de uma pauta só e atraiu apoio para regressar ao Poder por mais quatro anos. Pensar em como distribuir aliados pela Administração Pública de maneira logística e eficiente também compõe o leque de desafios a partir de 2023.

A questão sobre lidar com um novo presidente da República, no caso Lula, do PT, terá de ser avaliada da melhor maneira possível pensando sempre nos interesses de Rondônia.

Oposição haverá sempre no Congresso Nacional tanto na Câmara quanto no Senado. Apenas Confúcio Moura, do MDB, não é bolsonarista e integra a equipe de transição do atual governo para o novo.

E é em Brasília, com atuação de deputados e senadores, que diferenças ideológicas entre a União e os representantes legislativos precisam ser travadas dentro do campo democrático.

Como executor, na condição de mandatário do Estado de Rondônia, Rocha tem de ter em mente sempre o bem-estar da população local, independentemente de suas convicções pessoais.

É nítido que existe uma mudança de postura de 2018 a 2022. O militar, que se escorava exclusivamente no nome de Bolsonaro, criou identidade própria batendo Marcos Rogério, do PL, que tentou usar sua tática de quatro anos atrás e foi batido nas urnas.

Agora é usar essa evolução envolvendo novos aliados para levar Rondônia às condições plenas de governabilidade, promovendo crescimento econômico, melhorias sociais, aprimorando principalmente as áreas da saúde, educação e segurança pública.

Por Rondoniadinamica

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