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Remédios anticoagulantes: para que servem, tipos e cuidados


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Os remédios anticoagulantes são medicamentos utilizados para evitar a formação de coágulos no sangue.

Essa coagulação, no caso, consiste na mudança do sangue do seu estado líquido para o sólido. Uma vez nessa consistência, ele é capaz de bloquear o fluxo sanguíneo e potencializar o desencadeamento de doenças graves, tais como AVC, embolia pulmonar e trombose.

Vale destacar que o processo de coagulação é essencial para o nosso organismo. Afinal, são esses coágulos que param sangramentos e ajudam a curar feridas e machucados.

No entanto, em algumas situações, como em pessoas com risco elevado de desenvolver trombos, a exemplo das que usam próteses cardíacas, o uso de remédios anticoagulantes é primordial para a sua saúde.

Mas quais tipos de anticoagulantes existem? Quem pode utilizar esse medicamento? Quais são os cuidados necessários durante a sua utilização? Confira todas as respostas sobre esse tema, agora, neste artigo!

Quais são os tipos de remédios anticoagulantes?

Remédios anticoagulantes são aqueles que evitam a formação de coágulos no sangue. Sua função é inibir a ação de substâncias e enzimas que agem no desenvolvimento desses coágulos que, quando ocorrem nas veias, são chamados de trombos.

Na prática, esses medicamentos garantem que o sangue se mantenha sempre em estado líquido no nosso organismo, evitando que partes deles se solidifiquem e bloqueiem a circulação sanguínea adequada.

Quanto aos tipos de remédios anticoagulantes, eles são definidos considerando a sua forma de uso. Assim, eles podem ser injetáveis ou orais.

Anticoagulantes injetáveis

Os anticoagulantes injetáveis são aqueles administrados via subcutânea ou intravenosa. De modo geral, esses medicamentos são utilizados como forma de prevenção ao desenvolvimento de doenças tromboembólicas venosas, que podem surgir em pessoas que foram recentemente submetidas a algum processo cirúrgico.

Além disso, eles também são usados para tratamento do IAM, Infarto Agudo do Miocárdio, e em indivíduos com mobilidade reduzida.

Quando o anticoagulante é administrado via intravenosa, sua ação ocorre quase que imediatamente. Quando é aplicado via subcutânea, pode demorar até 60 minutos para iniciar o seu efeito.

Esse tipo de medicamento não é absorvido pelo intestino, e também pode ser usado por gestantes com segurança, visto que não compromete negativamente a formação do bebê.

Anticoagulantes orais

Os anticoagulantes orais têm doses padrão, e a escolha do tipo mais indicado requer avaliação médica, a qual deve considerar as vantagens e desvantagens que pode gerar para o paciente.

Por exemplo, há anticoagulantes orais inibidores de vitamina K. Eles costumam ser bastante utilizados, são mais baratos, e possibilitam um controle mais preciso da coagulação por meio de exames clínicos. No entanto, uma das suas desvantagens é que seu efeito pode ser alterado pela interação de outros medicamentos, ou mesmo de alimentos ricos em vitamina K.

Outro tipo desse medicamento são os chamados “novos anticoagulantes”. Entre as suas vantagens está o fato que eles dispensam a necessidade de fazer controle de coagulação regularmente, e por serem administradas doses únicas diárias.

Como pontos negativos, eles são mais caros, não têm antídotos, e são contraindicados em diversas patologias.

Quando é indicado o uso de anticoagulantes?

Assim como explicamos no início deste artigo, o processo de coagulação é algo natural do nosso corpo e é extremamente necessário para a nossa sobrevivência. São os coágulos que ajudam a parar a saída do sangue quando nos cortamos, por exemplo.

Explicando de uma maneira simplória, os coágulos funcionam como uma espécie de “tampão”, que bloqueia o local por onde o sangue está saindo e, em muitos casos, impede a ocorrência de hemorragias graves, algumas podem ser até fatais, dependendo da extensão do ferimento.

Porém, existem condições que levam uma pessoa a ser mais propensa a formar coágulos. Nesse caso, eles impedem o fluxo sanguíneo normal, ainda que não haja nenhum ponto de perda de sangue que precise ser estancada.

Por esse motivo, os remédios anticoagulantes são indicados para:

  • pessoas com histórico de trombose;
  • pacientes que utilizam válvulas cardíacas;
  • indivíduos que têm arritmia cardíaca;
  • para eliminar trombos já formados, como os que podem surgir em casos de infarto e embolia pulmonar.

O uso de anticoagulantes vai impedir a obstrução do fluxo e, com isso, evitar o desenvolvimento de diferentes problemas relacionados a esse bloqueio, a exemplo do AVC, Acidente Vascular Cerebral, entre outros.

Quais são os cuidados necessários ao usar anticoagulantes?

Uma pessoa que teve indicação para uso de anticoagulantes terá bastante dificuldade em coagular quando for preciso, como quando for necessário passar por uma cirurgia, entre outras situações que resultem em perda sanguínea.

Especialmente por esse motivo, os remédios anticoagulantes não devem ser utilizados indiscriminadamente.

De modo geral, eles são prescritos por médicos e cirurgiões vasculares, e requerem acompanhamento pontual, inclusive para ajustar a dosagem e para verificar possíveis efeitos colaterais.

Assim, o primeiro cuidado que uma pessoa que usa anticoagulantes precisa ter é: seguir à risca as orientações do médico. Além disso, é preciso se atentar a outros medicamentos que estão sendo utilizados durante o tratamento, incluindo os caseiros.

Dependendo da combinação, eles podem reduzir ou potencializar o efeito do remédio, comprometendo a sua eficácia e a saúde da pessoa — antibióticos e anti-inflamatórios não esteroides são alguns exemplos de medicações que elevam a ação dos anticoagulantes.

Há também doenças que podem causar o mesmo efeito de aumento da potência desses remédios, tais como as hepáticas e o hipertireoidismo. Por isso, outro importante cuidado é relatar ao médico todas as medicações que já toma, bem como a presença de doenças preexistentes.

Outros pontos de atenção que se deve ter quando o uso de anticoagulantes é indicado são:

  • evitar o consumo de medicamentos naturais ou fitoterápicos, conhecidos como “afinadores de sangue”, simultaneamente aos remédios anticoagulantes, pois isso pode potencializar o risco de hemorragias;
  • informar ao médico que acompanha o tratamento sobre mudanças na alimentação e/ou no uso de outros tipos de medicamentos;
  • não usar dois tipos diferentes de anticoagulantes, a não ser sob orientação e acompanhamento médico;
  • se atentar a sinais de sangramento pelo corpo, tais como nas gengivas, presença de sangue na urina ou nas fezes, manchas na pele, etc;
  • as mulheres devem informar imediatamente o médico caso a menstruação durar mais dias que o tempo de costume;
  • tomar cuidado ao consumir alimentos ricos em vitamina K, como os vegetais escuros, especialmente se estiver fazendo uso de anticoagulantes que inibem esse nutriente;
  • evitar remédios caseiros e suplementos alimentares que tendem a influenciar na dinâmica do medicamento, a exemplo dos feitos com alho, boldo, guaraná, guaco, sálvia vermelha, entre outros;
  • procurar não se machucar;
  • avisar o dentista sobre a utilização de anticoagulante;
  • escovar os dentes com cuidado para evitar sangramento bucal;
  • tomar o medicamento sempre no horário indicado;
  • nunca interromper o tratamento por conta própria.

Como você pôde ver neste artigo, os remédios anticoagulantes são essenciais para manter a qualidade de vida de pessoas propensas a desenvolverem coágulos.

A utilização desse medicamento está totalmente relacionado à prevenção e ao tratamentos de episódios de trombose e embolia, garantindo a manutenção adequada da saúde das pessoas que passam por esses problemas.

Porém, o uso de anticoagulantes precisa de orientação e acompanhamento médico, bem como de outros profissionais da saúde.

 

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