Região Sul do Brasil assume a dianteira no consumo de farinha de trigo

Santa Catarina lidera entre os estados, com 9,7%, seguido pelo Rio Grande do Sul com 8,9% e Paraná com 7,7%. São Paulo apresentou um índice de consumo de 3,0%. No que diz respeito aos preços, as massas em geral estão 12,8% mais caras no Brasil, com biscoitos apresentando uma inflação de 11,1%.

No decorrer de 2023, observa-se uma diminuição no consumo de farinha de trigo em todo o país, com exceção da região Sul. Essa redução, em comparação com 2022, destaca a versatilidade do produto, amplamente utilizado em diversas aplicações, desde a panificação até o espessamento de molhos e sopas. A variação no consumo reflete dinâmicas regionais e ressalta a importância desse ingrediente na culinária brasileira.

A guerra na Ucrânia, um dos principais produtores mundiais de trigo, resultou em uma redução pela metade na produção do grão no país. Isso gerou uma lacuna no mercado global, destacando a necessidade de independência na produção de trigo no Brasil. Em setembro deste ano, os produtores brasileiros estavam focados no clima devido às chuvas no Sul, especialmente no Rio Grande do Sul, que apresentava maior risco de danos devido aos estágios das lavouras.

Apesar das dificuldades decorrentes das condições climáticas adversas, a entrada da nova safra, marcada por uma colheita bem-sucedida no Paraná, exacerbou a pressão nas cotações, resultando em desvalorizações expressivas. O contexto desafiador reforça a complexidade do cenário e destaca a influência direta da produção local nos movimentos globais de preços.