Cuiabá-MT
Reajuste de tarifa do transporte coletivo de Cuiabá será apresentada em 2022
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Um novo valor na tarifa do transporte público coletivo, em Cuiabá, deve ser anunciado a partir de janeiro de 2022. Atualmente, o passageiro paga R$ 4,10 pela passagem de ônibus na capital.
Sem reajuste há três anos, o setor alega que teve prejuízos durante as piores fases da pandemia, com a redução da demanda e aumento nos custos do combustível.
O setor anunciava reajustes todo começo de ano, mas desde 2019 não há alteração, permanecendo no valor de R$ 4,10.
Segundo o superintendente de Regulação e Fiscalização dos Serviços de Transporte Público Coletivo Urbano (Suptrans), da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Cuiabá (Arsec), Leoci da Silva, o novo cálculo foi feito nesda terça-feira (21) e deve ser anunciado em janeiro.
De acordo com Leoci, o que será feito é uma revisão extraordinária, uma vez que há três anos, a tarifa não é alterada. O cálculo leva em conta a queda no número de passageiros por causa da pandemia e também para subsidiar o custo do transporte, segundo ele.
Não há previsão de quanto será cobrado a partir de 2022, de acordo com o o superintendente.
A partir de agosto de 2022, as empresas que venceram na licitação vão entrar em operação, com novos contratos, segundo Leoci.
Na pandemia
Com poucas pessoas saindo de casa, o transporte público teve que de adaptar, reduzindo a frota em alguns horários e diminuindo o número de passageiros.
Reajuste em 2019
O reajuste tinha sido alterado cinco vezes, em 2019, até sair uma decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE) para que a Arsec refizesse os cálculos e comprovasse a necessidade do reajuste, em abril de 2019, o que permaneceu sendo o mesmo valor.
Contudo, o TCE não tinha reavaliado os estudos e solicitou que o preço voltasse a ser R$ 3,85 até um novo parecer do tribunal.
Naquele ano, a Arsec explicou que o aumento de R$ 0,25 (alcançando o atual valor de R$ 4,10) era uma soma da média salarial dos motoristas, gasto com combustível e manutenção dos veículos, o que também pode influenciar neste novo cálculo previsto para 2022.
G1.globo.com