“O Auxílio Emergencial diminuiu e o preço da comida subiu! O Gás de cozinha aumentou de novo, e já bate R$ 120! Esses preços ficam ainda mais altos em comunidades mais afastadas, como no interior do Amapá. Agrava a desigualdade, mas favorece a política de morte desse governo”, disse Randolfe.
O Senador puxou a discussão para o Amapá justamente porque ele é um Senador do estado. No entanto, ele disse que essa seria uma questão que aconteceria em todo o país. Nas redes sociais, no entanto, as pessoas se dividiram entre apoiar a fala do Parlamentar e criticar a dureza no seu discurso.
“Libera o fundo eleitoral para o povo”, criticou um internauta. Ele cita uma espécie de benefício para os parlamentares. “Provas por favor, papagaio também fala”, disse outro internauta insinuando que o Senador estaria mentindo sobre essa declaração.
Do outro lado, algumas pessoas elogiaram a postura de Randolfe. “Um ministro da economia que fica incomodado com doméstica ir à Disney e filho de porteiro se formar? Esperar o quê desse desgoverno? O pior da história”, disse um terceira internauta sobre essa discussão.
Auxílio
De acordo com informações do próprio Ministério da Economia, o Governo está pagando o novo Auxílio Emergencial desde o último dia seis de outubro. Os pagamentos da primeira parcela, aliás, já chegaram ao fim. Agora o Planalto deve liberar mais três parcelas.
Os valores deste ano são nitidamente menores do que aqueles que as pessoas receberam no ano passado. Em 2020, por exemplo, o Governo chegou a pagar auxílios de R$ 1200. Agora, no entanto, o maior auxílio é de R$ 374. No entanto, essa não foi a única mudança.
Ainda de acordo com o próprio Governo Federal, este ano cerca de 40 milhões de pessoas estão recebendo o benefício. Isso é bem menos do que os quase 70 milhões de pessoas que receberam em 2020. E esse número deve seguir caindo nas próximas semanas já que o Governo está fazendo reanálises em cada uma das contas.
Contas públicas
O Governo Federal resolveu não responder ao questionamento de Randolfe Rodrigues No entanto, o Planalto vem repetindo já há algum tempo que estes são os valores máximos que eles estão podendo pagar agora. Eles costumam argumentar que isso é uma questão de respeito com as contas públicas.
Acontece que o Auxílio Emergencial está funcionando dentro da PEC Emergencial. E essa PEC estabelece a regra do teto próprio para o benefício. De acordo com informações do próprio Governo eles podem mexer em cerca de R$ 44 bilhões para os pagamentos desses montantes.
Até aqui, eles gastaram algo em torno de R$ 8 bilhões com os pagamentos da primeira parcela. Neste ritmo portanto, o Governo já acredita que não vai precisar gastar todo esse dinheiro. Se isso acontecer, eles afirmam que podem até prorrogar os pagamentos. No entanto, tudo também vai depender da evolução da pandemia no país.