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Queimadas e incêndios agravam crise ambiental, falta de políticas públicas e aumento da poluição comprometem saúde e natureza em cacoal


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Antônio O. Brito

As queimadas e incêndios florestais, intensificados pela seca e pela baixa umidade do ar em Cacoal têm devastado vastas áreas de vegetação nativa, pastos e mata ciliar na cidade e no Estado.

Com a poluição atmosférica crescente, agravada pela fuligem e pela fumaça dos incêndios a saúde da população também está em risco.

No entanto, o prefeito Adailton Fúria, eleito em 2020, um político populista e com seu transtorno de personalidade narcisista ainda não apresentou políticas públicas robustas voltadas à proteção do meio ambiente e à conservação dos recursos naturais, situação que vem gerando dia-a-dia críticas de ambientalistas e da própria comunidade.

Nos meses de estiagem no estado de Rondônia e em particular na cidade de Cacoal são historicamente marcados por queimadas, que têm efeitos devastadores sobre a biodiversidade, os recursos hídricos e a qualidade do ar.

A vegetação seca e as altas temperaturas criam condições propícias para a propagação rápida dos incêndios que destroem matas ciliares, áreas essenciais para a proteção dos rios Pirarara, Tamarupá e o Salgadinho e as nascentes das regiões adjacentes.

Observa-se a degradação ambiental causada pelas queimadas que impacta diretamente a vida das comunidades rurais e urbanas, além de causar danos irreversíveis aos ecossistemas. A perda de cobertura vegetal aumenta a erosão do solo e prejudica o ciclo hidrológico, comprometendo as nascentes dos rios Pirarara, Tamarupá que abastecem o rio Machado.
É notório a baixa umidade do ar, aliada à fumaça das queimadas e incêndios oriundo da ação humana o que torna o ambiente ainda mais hostil.

As partículas de fuligem e poluentes emitidos durante a queima de vegetação podem desencadear uma série de problemas respiratórios, como asma, bronquite e alergias, afetando principalmente crianças e idosos.

O nível de poluição registrado em Cacoal nas últimas semanas aumentou drasticamente, os efeitos a longo prazo serão sentidos na saúde da população.

Estamos vivendo uma crise ambiental e de saúde pública.

A fumaça está visível no horizonte todos os dias e os hospitais têm registrado um aumento nos atendimentos de pessoas com problemas respiratórios.

Apesar da gravidade da situação, a gestão do prefeito Adailton Fúria não apresenta medidas concretas para combater as queimadas e proteger o meio ambiente. Desde o início do seu mandato, não foram implementadas políticas públicas eficazes que priorizem a conservação dos recursos naturais da região, como a recuperação de áreas degradadas e a criação de campanhas educativas para a população.
Além disso, iniciativas que incentivem a agricultura sustentável e o manejo controlado de áreas rurais são praticamente inexistentes.

Esperávamos que, com a nova administração, houvesse mais atenção para o meio ambiente, mas até agora não vimos ações reais nesse sentido, lamenta um morador da região rural.

Nos últimos anos é evidente o aumento das áreas queimadas e o Chefe do Poder Executivo “Fúria” não apresentou um plano emergencial de combate aos incêndios florestais e à degradação ambiental. Sem uma política de fiscalização rigorosa, as queimadas ilegais continuam a ocorrer em propriedades rurais e até em áreas próximas a perímetros urbanos e o morro da Embratel é um dos pontos de incêndios.

O Prefeito populista precisa assumir uma postura proativa para lidar com a crise ambiental. Não podemos esperar que a chuva resolva o problema, é necessária ação imediata para evitar que a situação piore nos próximos anos.

A situação ambiental em Cacoal é preocupante e exige respostas rápidas e efetivas do poder público.

O prefeito Adailton Fúria, até o momento, não apresentou um plano estruturado para mitigar os impactos das queimadas e proteger os recursos naturais da “Capital do Café”.

Sem políticas públicas ambientais adequadas, tanto a biodiversidade quanto a saúde da população local continuarão a sofrer.

É fundamental que ações concretas sejam tomadas para evitar um colapso ainda maior do meio ambiente e da qualidade de vida dos cidadãos.

*Antônio Brito
É Mestre em Ciências Ambientais; Especialista em Ciências Políticas e MBA/Especialista em Gestão de Instituições Públicas.

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